domingo, 15 de dezembro de 2013

Deixando o preconceito de lado: Saint Seiya Ômega é assim. ponto.

Após lutar e ainda estar lutando contra o preconceito que se instalou à cerca desta adaptação, vou escrever aqui o que mudou para mim.


A primeira temporada da animação Saint Seiya Ômega, corresponde aos 52 primeiros episódios que foram bastante criticados por todo o fandom da série. Esses episódios podem facilmente ser divididos em duas partes, que aqui eu chamarei carinhosamente como antes das 12 casa e pós/durante as 12 casas.

Me dê sua força pegasus!


Após muita luta contra o meu pré-conceito com a nova série de Saint Seiya criada pela Toei Animation em 2012, claramente eu me tornei uma fã que ama e odeia a série ao mesmo tempo, se é que isso é possível.

A primeira fase da primeira temporada, que pode ser compreendida até o episódio 27 - sendo o 28 um daqueles episódios "retrospectiva", que tem como objetivo mostrar o que aconteceu até ali -, se tornou o momento para mudanças.

Parece que essa primeira fase seria um tipo de preparação aos fãs, como que um aquecimento, uma preparação para o que estava por vim, fazendo com que nos acostumemos que o Ômega é assim. Ponto.


Não é a toa que nessa primeira fase, a abertura tenha sido uma nova versão da já conhecida Pegasus Fantasy, que é a abertura da série clássica de Saint Seiya e a música que associa ao anime - assim como Chala Head Chala associa a Dragon Ball -. Nessa nova versão, a música é interpretada pela queridinha dos japoneses Shokotan, junto com a banda Make-Up - responsável pela versão original -, no que eu vejo em uma bela tentativa de fisgar os dois públicos-alvos: o novo e o antigo.

Por mais que a série venha a possuir seus altos e baixos - no meu caso mais baixos do que altos -, é inegável que houve uma certa evolução desde seus 10 primeiros episódios para o 27, com direito a algumas aparições para lá de especiais dos lendários de bronze, foram de uma forma ou de outra certeira, no que tange à explicação para a condição atual da série e mostrando que os novos cavaleiros é nada mais do que uma nova geração. Aceite isso!!


A segunda fase, que se passa desde o episódio 28 até o final da primeira temporada, esta com 52 episódios tecnicamente é quase que uma cópia da Saga da Batalha das Doze Casas da série clássica, salvo algumas mudanças. Parece que finalmente a coisa pegou! Ou não.

Outra coisa, já comentada no outro post é a participação feminina. Sim, há mulheres como Cavaleiros de Ouro, ou nesse caso Amazonas de Ouro. Por mais que sejam duas - vistas até agora -, isso deixa claro que há uma certa preocupação com o público feminino na série. Se comparada com as outras séries, de longe o Ômega é que tem a maior participação feminina já vista, não se limitando apenas as algumas participações secundárias, sem deixar o frágil do sexo se perder.


Contudo, em diversas partes dessa segunda parte a produtora Toei Animation força a amizade com o fã - o fandom antigo -, utilizando-se de uma fórmula um tanto repetitiva e que em demasia começa a encher o saco: o passado dos atuais cavaleiros de ouro, que por algum motivo decidiram unir forçar com Marte - o vilão da série - e em como adquiriram a armadura, sendo que alguns foram "presenteados" por Medea - mulher do Marte -, para frearem os cavaleiros de bronze. E preciso dizer isso. Avacalharam com o cavaleiro de ouro de aquário. Dégel e Camus devem estar se remoendo em algum lugar com relação a isso.

Marte, o vilão é na verdade o nome romano do Deus da Guerra, que na mitologia grega é tido como Ares. Se o anime é baseado quase que inteiramente em mitologia grega, por que diabos colocar o deus romano da guerra Marte? Talvez pelo mesmo motivo de utilizarmos Hércules (nome romano) ao invés de Herácles (nome grego). Ou simplesmente por causa da confusão criada pela própria Toei com relação ao Grande Mestre da série clássica. Essa eu não sei explicar.


Outra coisa que está dificultando minha aceitação com a série é o novo design das armaduras. E citando parte do outro post "Saint Seiya com cara de Sailor Moon é meio esquisito não?". Por mais que o Lost Canvas em sua época foi criticado por ter armaduras grandes demais, aqui temos uma coisa que não desce. Simples assim.

Por fazer parte dos fãs clássicos fica mais difícil de aceitar. Não, eu não curti as novas versões das armaduras, especialmente as que já aparecem anteriormente, ou quase todas, salvo algumas exceções como a armadura da Amazona Shina de Cobra.


Vale ressaltar aqui que esta série, que foi feita para atrair novos fãs para a franquia - assim como será o papel de Star Wars Episódio VII - deu muito certo. Contudo, de uns anos para cá virei muito crítica para com novidades para uma série boa-do-jeito-que-está e de longe Saint Seiya Ômega será minha série favorita da franquia. Por mais que haja episódios que me fazem ansiar pelo próximo, que me empolgam - ainda mais com os combates corpo a corpo -, eu não curti o Ômega como um todo (eu o odeio e o amo lembra?). Porém, isso não me impedirá de assistir aos episódios ainda em aberto. Dizem que a partir da segunda temporada, que começa no episódio 53 a coisa melhora. Assim espero.


E você, já sentiu o cosmo?


Leia o post Deixando o preconceito de lado: Saint Seiya Ômega

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Um comentário:

  1. Eu não gostava muito de Saint Seiya, mas planejo ver Saint Seiya Ômega, quando sair a dublagem (sou meio apaixonado por dublagens).
    No começo, até eu, que nem sou fã da série original, estranhei o visual dos personagens, mas com o tempo eu me acostumei.
    Quanto à questão do deus romano da guerra estar no anime, eu procurei sobre ele na Wikipédia e achei a explicação de que ele "é italiano (e por esse motivo se considera descendente de romanos) e decidiu usar o nome romano do Deus da Guerra do panteão olímpico (Marte), ao invés do nome grego (Ares).".

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