O livro de 365 páginas chegou à sua ultima folha com direito à final suspenso - já que a continuação está logo ali, na esquina. É mais um livro para colocarmos na estante da Vida.
2015 não foi o melhor ano - e isso é quase unanimidade, especialmente na parte política e econômica do país -. Momentos ruins não foram poucas exceções. Parecia mais o contrário. Foram 12 capítulos escritos de acordo com nossas ações. Claro, houveram páginas e páginas de acontecimentos bons também, mas estas foram poucas. No meu livro, por exemplo, teve capítulos inteiros que eu queria muito arrancar, mas que infelizmente não posso. O pior de tudo foi me sentir ridícula por conta de alguns acontecimentos, de ter me importado demais com questões insignificantes que quase me fizeram ficar doente. Sorte eu ter pessoas que se importam comigo, que me ajudaram quando eu estava ruim. E o melhor, que hoje estão felizes junto comigo. Porque amigo não são só aquele que te ajudam quando você está ruim, mas também aqueles que ficam felizes quando você está feliz (e vive versa).
Por mais que capítulos ruins (porque um acontecimento leva a uma sucessão de outros, ligados diretamente ou indiretamente entre si), eles acabam sendo vitais para o grande aprendizado que temos à cerca da vida. Culpar os outros é fácil, difícil é assumir a responsabilidade por seus atos, sejam eles bons à você/péssimo para outras pessoas.
Claro, tudo o que aconteceu durante as 365 páginas já são passado. Ficar remoendo-os agora no presente é um grande atraso de vida (refletir sobre eles e mudar já é outra história). É bem aquela coisa "existem assuntos que já foram assuntos demais para serem assuntos novamente". Eu até poderia fazer novamente o meme "5 pratos para quebrar em...", mas daí eu teria que relembrar os assuntos que já foram assuntos demais para serem assuntos novamente, e quem vive de passado é museu. Claro, você pode se basear no de 2015 para escrever o de 2016, evitando assim cometer os mesmos erros.
E até a sua continuação, que começa a ser escrito à partir da zero hora de 2016. E lembre-se, não é o ano que tem que ser diferente. É você!