quarta-feira, 3 de maio de 2017

8 anos de Naty in Wonderland cansam


Pois é. Eu nunca imaginei que algum dia que fosse escrever isso. De fato eu estou um tanto quanto cansada do blog. Cansada de ficar algumas horinhas do meu dia escrevendo palavras e palavras e no final ter umas tantas dezenas de visualizações e nada de comentários (sério gente, ler alguém falando a respeito do que você escreveu é tão incentivador). Cansada de postar resenha atrás de resenha de livros que li (tipo, pra que mesmo?). Cansada de tentar falar sobre quadrinhos quando nem manjo tanto assim deles (sério, é difícil falar sobre eles). Agora eu tenho outros objetivos na vida, tipo assistir a seriados na Netflix (e comentar sobre eles? É mais difícil do que comentar sobre filmes, que aliás, eu parei). Cheguei a uma fase que não faz muito sentido em atualizar o blog. Deletá-lo? Nunca. 

Eu sei que eu escrevo aqui mais pra mim do que para outros, só que ultimamente isso não está fazendo mais sentido. Não tenho recebido nada em troca (só alguns livros e olhe lá); descobri que parcerias com editoras não é aquele mar de rosas: tem umas que te usam (literalmente) para divulgar seus produtos, outras são tão piores que só te dão os livros mesmo (se elas quiserem e se tiver disponível no estoque), porque nem ajudar a divulgar o texto que as vezes demora tanto pra sair eles o fazem. E o desanimo vem junto, só acumulando. Provavelmente eu gastei quase todas as minhas forças trabalhando para tentar ter uma parceria que quando a consegui as forças se acabaram (e a situação familiar não ajuda muito).

Lembra daquele texto de janeiro? Pois é (ele está disponível para leitura aqui). Devo estar passando pela pior crise bloguistica que existe (se é que essa palavra realmente exista). Não é preguiça, é falta de vontade, falta de coragem, falta de incentivo - e eu sei que tem muita gente aí que me incentiva - e os problemas que parecem nunca ter fim, tanto que até já me acostumei com eles (sabe aquele negócio que aceita que dói menos? Pois é).

Devo dizer que eu estou um cadinho infeliz com o blog. Eu gostaria que ele fosse de outro jeito, mas infelizmente ele não é. Sim, eu gostaria que ele fosse do jeito que eu idealizo e procuro pela web afora sobre alguns blogs. E sim, não o faço porque é muito trabalhoso (e eu não demando de todo esse trabalho). E mais uma vez, ele não é. Eu não tenho tanto afinco assim. Nem pra definir um tema específico de tema eu tive, e isso vem desde o começo. 

Antigamente, o blog me dava uma certa satisfação, só que ultimamente eu perdi essa satisfação, digamos que agora eu tenho outros objetivos. Eu sei que nunca ganharei dinheiro com o blog (afinal, quando o hobby deixa de ser hobby ele não é mais um hobby) e o máximo que talvez ganharei com ele serão alguns livros (dos quais a minha pilha chega "ao infinto e além"). Ele já foi meu "objetivo de vida", mas agora não é mais. Eu achei que à partir dele eu estaria chegando mais próximo do meu sonho, mas uma provinha dele me mostrou que não é tão "mar de rosas" assim, o que é uma pena. 

E mais uma vez. Eu não fecharei o blog e muito menos o deletarei (afinal, são oito anos de textos escritos aqui). Eu acho incrível a força de vontade que algumas pessoas tem de não desistir e continuar com algo por cinco ou dez anos. E pra ajudar, o "mercado" já está bastante saturado com dezenas ou talvez centenas de blogs de resenhas (a maioria de livros). Textos pessoais são para aquelas pessoas que tem coragem de se expor (coisa da qual eu não tenho tanta obstinação desde sempre). E chegou uma hora da minha vida que eu não conseguia mais ler ou assistir algo sem aquele pensamento "preciso escrever sobre isso" e está sendo ótimo não ter esse tipo de pressão dentro da minha cabeça, o que ajuda bastante.

Eu imagino que tudo isso que eu estou passando seja uma fase, uma fase muito ruim da minha vida (como um todo). Parece que quando você se encaixa em algo, todas as outras coisas se desencaixam. E eu não posso reclamar disso porque nesses anos, talvez tenha sido a melhor coisa que me aconteceu (e que tudo isso que eu estou passando seja o preço pelo qual eu estou pagando, já que eu mesma não sei conciliar tanta coisa). Eu me sinto mal por não conseguir ter mantido o ritmo que eu mesma designei pra mim (2 posts por semana, na segunda e na quinta). Eu estava quase conseguindo, até eu sentir que cai na mesmice de novo e que não consegui criar algo decente. E quem sabe eu ainda possa volta a ele? (eu já tenho um texto rascunhado e alguns outros - todos resenhas - a escrever) ¯\_(ツ)_/¯ 

Dizem que as crises aparecem sempre acompanhadas do número sete (sete dias, sete semanas, sete meses, sete anos...). Talvez eu esteja tendo uma dessas crises com meu blog desde o ano passado (quando o blog fez sete anos) e infelizmente eu não faço ideia de como sair dela. E sim, basicamente tudo pode ter começado quando eu me mudei. E o problema não são a falta de visualização ou comentários, é comigo mesmo.

Mas mesmo assim eu gostaria de agradecer à você que está lendo e que visita constantemente esse lugar bagunçado (que pelo jeito reflete bastante a minha situação). Eu espero poder e conseguir postar constantemente (sabe? Me dói quando não o atualizo, como quando você marca algo com alguém e simplesmente não aparece. Culpa, é isso!), pelo menos o suficiente para que eu me sinta bem. E são 8 anos fazendo posts de aniversário. 8 anos de Naty in Wonderland. 8 anos escrevendo.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Lendas do Universo DC - Mulher Maravilha: Deuses e Mortais



E dando continuidade nos lançamentos do Lendas do Universo DC (do qual eu não tenho nenhum, a não ser esse), finalmente chegou a vez das histórias antigas ou da fase mais significativa da Princesa das Amazonas chega nas bancas. 


segunda-feira, 3 de abril de 2017

Ouro, Fogo & Megabytes: O Legado Folclórico Volume 1


O Legado Folclórico volume 1: Ouro, Fogo & Megabytes - Felipe Castilho - 2012 - 288 páginas - Gutenberg

Como esconder uma suspensão escolar dos pais, resgatar uma criatura mágica das garras de uma poderosa e mal-intencionada corporação e ainda por cima salvar o país de um desastre sem precedentes?
Anderson Coelho, um garoto nada extraordinário de 12 anos, divide sua vida entre a pacata realidade escolar e uma gloriosa rotina virtual repleta de aventuras em Battle of Asgorath, jogo de RPG online em que jogadores do mundo todo vivem num universo medieval, cheio de fantasia. Lá, Anderson - ou Shadow Hunter, nome de seu avatar - tem vida de estrela: é o segundo colocado do ranking mundial. E são justamente suas habilidades que chama a atenção de uma misteriosa organização, que o escolhe para comandar uma missão surpreendente junto com um grupo de ecoativistas nada convencionais.
Ao embarcar para São Paulo, Anderson mergulhará de cabeça em uma aventura muito mais fantástica que as vividas em seu computador. Os encontros com hackers ambientalistas, ativistas com estranhos modos de agir e muitas criaturas folclóricas oferecerão a Anderson Coelho respostas não só sobre sua missão, mas também sobre sua própria vida, enquanto um novo mundo se descortina diante de seus olhos.

E quem disse que o Folclore Brasileiro é ruim, com certeza não soube explorar muito bem o que a cultura tem a oferecer. 

quinta-feira, 30 de março de 2017

Star Wars - Tarkin: o livro que te faz torcer pro Império


Star Wars: Tarkin - James Luceno - 2015 - 368 páginas - Aleph

Após o golpe que deu fim à Ordem dos Cavaleiros Jedi, com o tempos da Velha República cada vez mais no passado, Wilhuff Tarkin é um oficial de confiança em um Império ainda jovem, e sua atual tarefa é ferir a construção de um empreendimento espacial conhecida como Estrela da Morte.
É nessa situação que Tarkin se depara com um ataque ardiloso à estação, envolvendo uma transmissão misteriosa, feita com uma tecnologia que não se via desde as Guerras Clônicas. Por ordem do próprio Imperador, o oficial divide com o pertubador Darth Vader a liderança de uma força-tarefa dedicada a encontrar e deter os responsáveis pelo atentado.
Os inimigos do Império, porém, têm planos muito mais ambiciosos, e o que deveria ser uma mera investigação rapidamente se torna uma caçada, com cada um dos lados buscando estar dois passos à frente do adversário. Para vencer esse jogo a tempo, Tarkin precisará relembrar e aplicar todas as suas experiências de vida - dos ritos de passagem de sua juventude a decisões estratégicas em seus inúmeros cargos de autoridade -, mostrando a todos por que lhe foi confiada a arma mais terrível da galáxia.

Sabe quando algo complementa outro? Pois bem, é isso que Tarkin faz. Sabe o filme Uma História Star Wars: Rogue One? O livro Tarkin complementa muito bem o filme, mostrando um pouquinho dos bastidores.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Dicas de quadrinhos da Mulher-Maravilha para ler



Junho já tá aí, é daqui a 3 meses, mas o hype em cima do filme da Mulher-Maravilha tá alto já - e com o segundo trailer liberado, mais focado na origem dela só ajudou a aumentar um pouco mais (se você ainda não viu, clique e assista aqui). 

Pensando nisso, a Panini já vem preparando o terreno para quem quiser conhecer mais sobre a Princesa das Amazonas, que no cinema vai ser estrelada por Gal Godat (que atuou brilhantemente no fraco Batman Vs Superman, que pode ser lido aqui), dado-nos uma prévia do que podemos esperar da personagem.

*Este post tem como objetivo informar as coisas legais que a Panini vem lançando da personagem, de acordo com o meu (limitado) conhecimento, trazendo a sinopse e algum comentário (caso eu já tenha lido a obra):

sexta-feira, 24 de março de 2017

Lançamento da Évora: Psicopata Corporativo de Amália Sina

Em abril a Editora Évora irá lançar o livro Psicopata Corporativo, onde Amália Sina nos ensina a identifica-los e a como lidar com ele, em especial no ambiente de trabalho - onde tem-se aparecido mais e mais desse tipo. O filósofo, educador e escritor Mario Sérgio Cortella escreveu o prefácio desta obra que pode ajudar as potenciais vítimas a lidar e a aprender a conviver com essas pessoas.

De fato, o livro não é um pelo qual eu me interessaria no momento, mas traz um assunto bastante atual e que pode ajudar diversas pessoas, inclusive você, eu, o tio da padaria, etc...


Psicopata corporativo: Identifique-o e lide com ele
Autora:. Amália Sina
Selo: Évora
ISBN: 978-85-8461-108-9.
Origem: Brasil
Formato: 16x23 cm.
Acabamento: Brochura
Edição: 1ª.
Preço: 39,90

Com ares de superioridade e impulsividade, sem sentir afeto por ninguém, nem culpa pelo que fazem, os psicopatas vão de degrau em degrau destruindo vidas. Vistos como pessoas fortes e destemidas, tendem a impressionar logo de cara e, por conta disso, são considerados capazes de transpor facilmente os desafios corporativos.
São seres com alta capacidade de sedução e grande habilidade para manipular. Podem parecer “normais” e até encantadores, mas são doentes, de corpo e alma. Pessoas sem piedade, sem respeito e misericórdia pelos demais. Assim são descritas algumas das características do psicopata, que pode estar (e, via de regra, está) entre as pessoas do nosso convívio.
Como identifica-los? Como agir quando somos alvos e vítimas de suas idiossincrasias e maldades? Como conviver no ambiente de trabalho sem sofrer dia após dia é a proposta principal desta obra, que nasce da experiência de trinta anos de uma executiva que conhece os  bastidores, o placo e a plateia do mundo corporativo. Amália Sina explora neste livro os detalhes das mentes e das ações dos psicopatas com quem conviveu, convive e, por certo, conviverá. Com certeza, entre os protagonistas e depoimentos anônimos, você reconhecera várias semelhanças com os seus colegas de trabalho.


Sobre a autora

Amália Sina – Possui MBA em Marketing pela USP, é pós-graduada em gestão pelo Triton College e graduada em administração de empresas pela FEI. Com experiência em alta gestão, atuou como executiva por 25 anos. Há mais de dez anos é professora da Fundação Getúlio Vargas nos cursos de MBA em marketing e empreendedorismo. É autora de oito livros, sendo um deles Marketing global, premiado com o Troféu Cultura Econômica Brasileira. Veja um vídeo da autora falando sobre o livro Psicopata Corporativo.

Compre-o por AQUI e boa leitura

quinta-feira, 16 de março de 2017

Resenha Parceira: Conan, O Bárbaro


Conan, O Bárbaro - Robert E. Howard - 2011 - 384 páginas - Generale

Pela primeira vez, o público brasileiro terá a oportunidade de apreciar o único romance escrito por Robert E. Howard, criador do personagem Conan, o bárbaro. Neste livro, também são publicados três contos inéditos: "Além do Rio Negro", "As negras noites de Zamboula" e os "Profetas do Círculo Negro".
O leitor se deliciará com narrativas épicas, repletas de reviravoltas e de personagens complexos, guerreiros, batalhas espetaculares, piratas, monstros saídos dos golfos da noite, belas mulheres e feiticeiros, que irão hipnotizá-lo do início ao fim do livro.
Conheça as histórias que inspiraram gerações de leitores, escritores e roteiristas, e que também serviram de base para o filme Conan, o nárbaro.
Leitura obrigatória para apreciadores de literatura fantástica e do gênero espada e feitiçaria.

Quando você se pega gostando de histórias de bárbaros, mas não qualquer um


O bom de ler algo que você não espera nada é que você vai se surpreender com a leitura. Como boa leiga que sou, achei que os roteiros dos filmes do Conan tinham sido transportadas do livro para a tela, como o estreladp por Arnold Schwazenegger ou pelo Jason Momoa (filme que aliás, ilustra a capa do livro). Só que não. Por mais que o personagem seja o mesmo (e os atores diferentes), os romances e contos nada tem a ver com os filmes, sendo histórias totalmente diferentes.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Porque eu desisti DUAS VEZES de ler O Silmarillion de J.R.R. Tolkien



Quem nunca assistiu a (esplendorosa) trilogia O Senhor dos Anéis (clique aqui para ler os três posts sobre) e a trilogia O Hobbit (que não precisava de uma versão estendida, uma vez que fazer três filmes já foi estender demais) que atire a primeira pedra?! Ok, talvez eu esteja sendo um tanto despretensiosa com isso, mas O Senhor dos Anéis (de acordo com a própria Academia) é o filme detentor do maior número de prêmios que um filme poderia ganhar em uma noite numa premiação como o Oscar - se existir algum filme que tenha ganho mais que 11 Oscars, por favor, me avise. 

sexta-feira, 3 de março de 2017

Superman: O Último Filho (DC Comics Coleção de Graphic Novels)


Lançado junto com Batman: Silêncio - parte 2 (em uma ótima sacada da Eaglemoss: compre dois pelo preço de um, R$34,99 na época), Superman: O Último Filho é basicamente meu primeiro contato com uma história solo do Superman - uma vez que as poucas vezes que tive contato com o Homem de Aço foi através dos filmes, da animação homônima e da LJA e da filhadaputagem com o qual a personagem foi retratada em Injustiça (fiquei raivinha do Super naquele quadrinho).


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...