sexta-feira, 22 de março de 2013

Comentando o mangá Burn-Up Excess & W

Oh Great! ou Oogure Ito. Quem conhece de mangás consegue facilmente associar esse nome à Tenjho Tenge ou Air Gear e consequentemente a mangás com mulheres bonitas e peitos grandes, que fazem parte de uma prática bastante utilizada em mangás para homens mais velhos: fan service.

créditos da imagem: Página do site Henshin no facebook

Este mangá vem sido comentando aqui no blog há algum tempo e talvez, a minha maior falha foi divulgá-lo com o nome errado. Ao invés de utilizar o nome correto "Excess" eu escrevi "Express", inclusive na página do blog. Peço desculpas à todos que leram o post JBC assim você me mata!

Mais um dos lançamentos que a Editora JBC prometeu para este ano no 19º Fest Comix. Esse mangá poderia simplesmente ser traduzido como uma história de mulheres com peitos grandes e lutas, mais ainda há uma outra coisa por de trás disso.


Quem pode ler a obra Tenjho Tenge, publicada por aqui entre 2009 e 2011 pode conferir o estilo utilizado pelo autor. Bem como sua boa história, personagens carismáticos e boas lutas. Então faça o seguinte: pegue a arte dos primeiros volumes de Tenjho Tenge, depois imagine duas policiais de uma unidade especial japonesa e crie um roteiro para mostrar esse serviço. Seja Bem-Vindo a Burn-Up Excess & W.


A sinopse do mangá, que foi retirada do próprio site da Editora JBC é a seguinte: "A divisão Warrior é uma equipe da polícia que desvenda casos um pouco 'diferentes' do usual. Ela é formada por Rio e Maya, duas mulheres belas e muito talentosas. Rio tem como especialidade as artes marciais e a Maya é um exímia atiradora.
As duas terão que investigar o terrível caso do Alpapador em série e, depois, o estranho sequestro de uma garota misteriosa." São duas histórias que possuem, tecnicamente início, meio e fim. 

O título do mangá pode ou poderia muito bem ter sido somente Burn-Up, já que Excess e o W foram utilizados para separar as duas histórias, a do alpapador e a da garota misteriosa. Ambas são compostas por dois capítulos cada. 

Burn-Up W é a primeira história do mangá e onde somos apresentados as personagens bem como a divisão warrior. O apalpador em série aqui é o empecilho da vez na vida da Rio e da Maya - mais na vida da Rio - e serve para nos introduzir a histórias, que mesmo que "fechadas" são sequência uma da outra.

Burn-Up Excess conta sobre a "garota misteriosa" e foi o gatilho para que a história ganhasse força. Os dois capítulos que compreendem está história são ótimos se comparados com seu antecessor.

Contudo, Oh! Great mostra que não sabe somente desenhar peitos, pois este mangá, diferente de Tenjho Tenge contém poucas cenas obscenas, porém não é um mangá totalmente livre e direcionado para crianças, como Dragon Ball, por exemplo.

A outra coisa por de trás desse mangá, mesmo que não tenha histórias e lutas empolgantes como a outra obra do autor, já é por si só uma boa pedida de leitura. A obra foi lançada antes, todavia a arte é inferior e não há toda aquela evolução, que sempre vem acompanhada nas séries grandes. E outra coisa talvez tenha sido o esforço do autor em transformar em mangá um anime já conhecido do público. Talvez seja um processo bem mais difícil se considerarmos o desafio que é transformar cenas animadas em algo parado e não perder o furor da coisa toda. 

Imagem retirada da página do site Henshin no facebook 

Minhas considerações finais

Mesmo que esse não seja nem de longe o melhor lançamento de 2013 da Editora JBC (que querem cumprir a meta de terem um mangá novo por mês nas bancas), vale uma atenção. Ainda mais se você é fã de ação e do autor. Este mangá prova que a editora não somente está apostando nos grandes sucessos,  como Another e Mirai Nikki, mas em obras desconhecidas do grande público brasileiro.

A edição brasileira segue o padrão "luxo" da JBC, aquele utilizado em mangás como Rurouni Kenshin e Sakura Card Captor. O mangá foi totalmente impresso em papel off-set (aquele branquinho), além de 8 páginas coloridas e impressão interna nas capas pelo singelo preço que a editora atribui a esse tipo de mangá: R$14,90. 

O que curti bastante foi os profácios do autor sobre a obra. Isso mesmo, no plural, pois contém palavras do autor sobre o lançamento e da arte de acordo com a época. O primeiro é o de 6 de abril de 1998, data que o mangá, ou uma das histórias foram lançadas no Japão, e um de 12 de agosto de 2008, onde temos a oportunidade de ver uma comparação do próprio autor para com sua obra e a evolução de sua arte, que aliás, é muito significativa. 

Ao autor, que muito improvável vá ler isso, eu não joguei e nem jogarei o mangá na parede, porque pode sujá-la e também não o queimarei, isso iria gerar CO2. Ele estará guardado como todos os meus mangás, com todo o carinho. 

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2 comentários:

  1. Tem coisa mais "eye candy" do que esta capa?
    Claro que não é nenhum sacrifício ver belas mulheres com pouca roupa, mas o excesso sempre me incomoda.
    Embora as capas me hipnotizem sempre tendo a resistir a este tipo de obra.

    ResponderExcluir
  2. Da série: nem sabia da existência... hauahahuaua. Céus,q uanto tmepo não compro mangás!

    Mas enfim, tenho que melhroar meu ritmo de posts, estou a afzer 1 por mês este ano! @_@'~

    Bjs!!!

    ResponderExcluir

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