Saiu na Revista #06 Mundo Estranho, dezembro de 2012

Olá!!

Como infelizmente eu nunca consigo postar no mês em que a revista saiu - devido ao tempo que demoro para ler, levando em conta minha vida social e as outras leituras -, cá estou eu para falar de uma das revistas de dezembro. 

No mês de dezembro, nós leitores fomos presenteado com duas edições da revista Mundo Estranho - assim como aconteceu com a Superinteressante, aguarde, em breve o post sobre a edição verde -, nas bancas. Para a minha infelicidade, devido a minha enrolação, acabei por perder uma das edições - a 132, que foi lançada logo no início do mês. A que venho lhes mostrar aqui é a edição 133, a segunda do mês.

Como em todo Saiu na Revista, acho que tenho o dever de falar da matéria de capa, aliás, é o carro-chefe da revista e o que vai desempenhar o papel de interesse no público, o novo (que vai comprar a revista pela primeira vez) e o velho (curioso por saber qual o tema).

O carro-chefe da edição 133 mostra em forma de infográfico (assim como todas as outras matérias da ME), "As Profissões mais Bizarras do Mundo", onde todas as ocupações - as mais bizarras claro -, desde às que não possuem salário até as que chegam à 16 mil.

Ainda como bônus, há também mais duas páginas mostrando as profissões - bizarras - que foram extintas, que não existem mais, algumas da época medieval. É uma boa matéria para reflexão, ainda mais na época de freelances, os serviços temporários de final de ano. Fica aquela coisa: antes de reclamar do emprego que possui, que aliás, você aceitou - seja por motivos financeiros, seja por profissionalismo - é bom rever seus conceitos. Por algum outro motivo, seja especialização, você não trabalha em nenhum dos listados na matéria, como alguns exemplos, a profissão de reprodutor de elefantes, ou testador de sexo, ou até como inspetor de cuspe. Eca. 

A revista talvez tenha se superado nessa - e sei que talvez eu vá me surpreender mais com as matérias de outras edições - nas questões bizarrices, a marca registrada da revista.

Na seção DUELO a revista sempre coloca dois ícones que tem algo em comum num ringue onde em 5 quadros onde tem que sair um vencedor e um perdedor.. O tema da edição foi "HQ's x Mangás" e mostrou que "história em quadrinhos é coisa de gente grande", literalmente.

Por incrível que possa parecer, meu irmão conseguiu acertar sem nem mesmo ler a matéria. O vencedor foi - para a infelicidade de muitos - as HQ's. De 3 x 0 as HQ's provaram que só faturamento no papel - como acontece com os mangás - não é páreo para o poder das HQ's em outras mídias, como cinema, por exemplo.

Nesse artigo, no quadro "Mercado Brasileiro", fiquei um tanto intrigada por Turma da Mônica Jovem não ser considerado mangá, como talvez seria a intenção de Mauricio de Souza, mais sim como HQ. É o quadrinho que fez a diferença nesse quadro. "De acordo com a FC Distribuidora, foi divulgado que a edição nº34 - a que tem o Cebolinha e a Mônica se beijando na capa - vendeu 500 mil exemplares, contra os números fantasmas dos mangás publicados por aqui". São considerados fantasmas já que as editoras, "por questões estratégicas, não divulgam números" das vendas. Mesmo que elas mesmas afirmam que "por aqui, Naruto e Fairy Tail são líderes de vendas", fica difícil confiar sem os números. 

Contudo, isso não significa que as HQ's são melhores que o mangás - longe disso - só mostram uma realidade - as dos números -, que por serem mais populares na grande potência chamada Estados Unidos, acabam vendendo mais outros produtos, sejam eles brinquedos, camisetas, direitos para o cinema etc.

Foi um duelo que achei bacana - sendo fã declarada de mangá -. Mesmo que os mangás só tenham ganhado em duas categorias "Origem" e "Circulação", acabaram perdendo para "Mercado Brasileiro" "Adaptações" e "Longevidade", o que pode ser visto como os itens mais importantes.

Na seção XIS TUDO, foi elegido, através de votação popular via site "O Melhor do Pior". E por incrível que possa parecer, ou triste realidade, das seis premiações o cantor - que copiava - Latino apareceu em quatro (sempre em primeiro numa lista de três) mostrando que, se os fãs conhecem, copiar não é a melhor solução.

E para fechar o post - que já deve ter ficado enorme - na seção PERGUNTAS E RESPOSTAS uma que me chamou muito a atenção foi a "Como são as superstições de Ano-Novo em outros países?". Matéria, ou resposta ótima para ler no último mês do ano. É curioso, que a maioria das superstições feitas aqui são, de alguma forma de outros lugares.

Por exemplo, a do Bom Princípio, que consiste em dar uma quantia de dinheiro para as crianças é na verdade do Japão. Esse é um dos motivos que o Ano-Novo é muito esperado por lá - sem contar sobre a religião -, e eu com 20 anos ainda continuo a ganhar bom princípio. Esse ano eu ganhei o livro Agapinho - imagina uma pessoa que ficou feliz com isso? -.

Cada país tem somente uma superstição - sem contar o Brasil - e o campeão nesse quesito foi a Itália. Uma delas é bastante conhecida por aqui: a de comer lentinha - esse ano aqui em casa tivemos a honra de comer arroz com lentinha -. Comparar as superstições dos outros lugares com a do Brasil foi divertido.

A Mundo Estranho soube como fechar o ano com chave de ouro. Só de pensar que eu perdi a penúltima, a edição 332, tristeza é o que não falta.

A edição 134 a de janeiro, já pode ser encontrada nas bancas. Corra, antes que acabe!! ^^

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