terça-feira, 26 de agosto de 2014

Primeira Impressão: Magi - O Labirinto da Magia (JBC)

Para aqueles que desejam começar uma nova série



um mangá baseado nos contos das Mil e Uma Noites

Como eu havia dito no post de Drifters, sim o mercado de mangá atualmente não para de crescer. E não somente na quantidade, mas na qualidade. Magi é um bom exemplo disso.


Magi - Labirinto da Magia foi um dos títulos que a editora JBC anunciou no Fest Comix desse ano. Recebido com animação do fandom da série por aqui, com direitos a surtos via twitter, o mangá mostra que é uma boa para aqueles que desejam começar um nova série. Se você já coleciona alguma outra, cuidado!

Magi é um daqueles mangás que possui uma história baseada em algo já criado anteriormente, neste caso, os contos das Mil e Uma Noites. Sendo em um universo paralelo, mas com as referências certas, Magi tem tudo o que um bom shonen necessita.

Na história somos apresentados a uma garoto chamado Aladim, um garoto que viaja pelo deserto para realizar uma promessa feita a um grande amigo, literalmente falando. Passando por desertos, salteadores violentos, caravanas e oásis exóticos, vivemos juntos as aventuras de Aladim pela sua busca pelos tesouros, que aqui são receptáculos metálicos de Djinn, ou Gênios. Contudo, Aladim já possui um Djinn que atende pelo nome de Ugo, o grande amigo que o acompanha e que está dentro de uma flauta. Nesse primeiro contato com a personagem, outras já foram inseridas, inclusive aquele que ao que tudo indica deverá ser seu parceiro de aventura atendendo pelo nome de Alibabá, através das Dugeons, afim de conseguir riquezas e tesouros, ao bom estilo de um RPG.


Em um primeiro momento, o mangá mostra que terá tudo o que um shonen desenhado por uma mulher precisa ter, como arte rebuscada, situações cômicas e sua dose de ação e aventura para a obra. Difícil não comparar Shinobu Ohtaka com Hiromu Arakawa (de FullMetal Alchemist), visto que ambas criaram mangás que são/foram sucesso.

Até Aladim na sua versão chibi temos, enriquecendo mais a obra e dando um ar um tanto cômico para a obra apelando - sem apelar - para as cenas ecchi que ao que pude perceber envolverá Aladim com a cara nos peitos das mulheres. Como já havia lido anteriormente no Sushi POP, a tara do personagem tem um significado mais maternal do que sexual, diferente de outras obras. Ugo mostra que tamanho não é tudo e é  tão tímido que não pode sequer encostar numa mulher sem desmaiar. Incrível é que, por maior que ele possa ser, seus braços musculosos são o que mais aparecem. Alibabá se mostrou sendo um personagem sacana que tenta tirar proveito da situação afim de utilizar Aladim para tal ato, mas creio eu que se tornará um grande amigo do nosso protagonista.


Como primeira impressão, Magi possui uma história com um objetivo inicial um tanto aberto demais, dando infinitas possibilidades para a sua história, que poderá tomar diversos rumos, me lembrando Fairy Tail. Justamente por causa dessas possibilidades, o mangá acaba por se mostrar um investimento para aqueles que procuram por uma série longa, visto que encontra-se atualmente no volume 22 no Japão ainda em andamento. Não é à toa afinal, é uma série que possui uma certa popularidade por lá - e ao que tudo indica, por aqui também.

O mangá, até onde eu sei já virou um anime com duas temporadas de 26 episódios cada. É graças ao anime que muitos brasileiros conhecem a série e posso dizer que a JBC acertou em cheio, justamente porque uma de suas séries longas, o já citado Fairy Tail acaba de encostar na edição japonesa, o que nos dá alguns meses de hiato, sendo uma boa oportunidade para começar outra série e cair numa armadilha, caso você já coleciona algum título.


Magi - Labirinto da Magia está sendo publicado por aqui pela JBC no padrão atual da editora, com papel brite 52g, com impressão nas capas internas (sendo coloridas) ao preço de R$12,90 e com classificação etária para maiores de 16 anos (+16).

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4 comentários:

  1. Eu não vi o anime ainda por falta de tempo e por fugir de animes compridos agora xD

    Mas eu ainda fiquei decepcionada que não teve nenhuma belly dancer de verdade :/

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  2. A temática é atraente, esse universo das Mil e Uma Noites. Mas sem previsão de término me desanima... Fiquei curioso quanto a essa questão maternal do personagem, se é bem trabalhada ou fica mesmo só na vontade.

    Bacana o texto.

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  3. Parece bem interessante. Excelente postagem.

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