Quanto vale a informação impressa?
2014 se iniciou trazendo grandes novidades à todos: IPVA, IPTU, material escolar mais caro que o ano anterior e aumento do preço da sua revista favorita. Isso porque ainda estamos no início do ano. Espera mais para você ver.
Nascida à mais de 25 anos, seu intuito é contar tudo sobre ciência, tecnologia, cultura pop, curiosidades e tendências sendo também uma publicação que agrega prêmios, como parte de seu reconhecimento na área do design, de reportagem, de conteúdo digital e na hora mais importante: a de satisfazer seus leitores, sempre ávidos por conhecimento.
A credibilidade da revista Superinteressante continua a mesma - disso não há dúvida -, e para diferenciar um pouco esse "quadro" do blog, irei falar do meu descontamento atual: o reajuste no preço.
Sua última publicação, a edição 328 - janeiro de 2014 - veio além de uma matéria de capa instigante (seja mais criativo), com uma surpresa nada agradável para nossas carteiras chamada aumento. Como se não bastasse aumentar o preço da revista - que mesmo pequeno faz a diferença no final do mês -, os responsáveis pela revista ainda nos surpreendem diminuindo o número de páginas de 98 para 78, ou seja, diminui cerca de 20% de seu conteúdo e gerou revolta na blogueira que vos escreve. Seja mais criativa Editora Abril!
O quê da questão aqui é justamente o aumento do preço x redução de páginas + impressão continuar a mesma.
É frustante e revoltante pagar R$14,00 por um material que antes do término da leitura vai estar com as capas desbotadas devido ao calor excessivo que vem fazendo ultimamente. Sempre que há aumento de valor esperamos - mesmo que sem qualquer esperança - por melhorias e não na piora. Já tentei pensar positivamente (ingenuamente) que é para pagar bem os jornalistas que se matam fazendo as reportagens. Só que não. Quem deve estar rico é o Victor Civita Neto, atual presidente responsável pelo Grupo Abril.
É a mesma coisa que você ir comprar seu mangá favorito na banca e descobrir que teve aumento do preço e diminuição dos números de páginas, por exemplo, um tankobon sendo transformado em meio tanko por um preço maior.
Por exemplo, a revista Mundo dos Super Heróis, publicada pela Editora Europanet, na edição 42 (Bastidores da produção – Homem de ferro 3) baixou a quantidade de páginas junto com o preço, que era R$14,90 para consideráveis R$10,90. Afinal, não era justo que nós leitores pagássemos a mais por uma revista com uma quantidade menor de páginas.
Por que então isso não acontece com as publicações da Editora Abril? Talvez o fato de ser uma das maiores do Brasil e ter uma gráfica própria não justificam os meios pelo fim. Aliás, a Gráfica Abril é considerada a maior gráfica da América Latina em volume de produção, sendo a única com impressão rotogravura para publicações.
Não é a toa. A gráfica é responsável por várias publicações que vão as bancas todas os meses, incluindo as semanais como Caras e Veja (não leia). Era de se esperar que as revistas tivessem uma impressão bacanuda, com uma capa mais flexível e o mais importante: que fizesse nosso dinheiro valer a pena. Só que na realidade, não é isso que acontece. E aqui eu falo da qualidade da impressão, não do conteúdo.
Estou utilizando aqui a Super por ser a revista que eu compro quase todo mês, mas não pensem que ela foi a única que sofreu isso. A Editora Abril recentemente diminuiu a quantidade de páginas da revista Minha Casa sem alteração de preço. Isso torna qualquer comprador/leitor revoltado. Isso sem contar nos próximos reajustes, que viram no decorrer do ano.
O mesmo vale para as edições das revistas digitais. Você paga o mesmo preço de capa para ter uma revista dentro de um aparelho digital. Tendo talvez o diferencial (nunca utilizei o serviço para confirmar) de clicar nos links citados nas páginas para incrementar as reportagens.
" Uma revista que se chama veja onde você deve levar seu nome a sério. Não leia."
ResponderExcluirMORRI SDHASHUDASHUDHUAHUHUAS Apena Veja pfvr. Adorei a matéria!