sexta-feira, 25 de abril de 2014

Spring 2014: No Game No Life

Go go Brasil!!



"Well, let´s start playing

No Game No Life é mais um dos animes que estreou na tão aguardada Temporada de Primavera. Aliás, todos os animes de todos as temporadas são em algum ponto "aguardadas". Seja porque você leu/conhece o mangá/light novel/jogo que será adaptado, ou porque todos estão comentando, ou porque foi um brasileiro que fez o original.


O anime em questão, acompanhamos a história dos irmãos Shiro e Sora, que são NEETS (Not in Education, Employment, or Training - Não em Educação, Emprego ou Treinamento) - os 'excluídos' da sociedade. Ambos possuem reputações na internet sobre um jogador conhecido como "Branco". Um dia, são convocados por um garoto intitulado "Deus" até Disboard que proibiu a guerra e declarou que este mundo é um lugar onde "tudo é decidido por jogos". Podem Sora e Shiro, dois irmãos com problemas com a sociedade, irão se tornar os salvadores da humanidade neste mundo paralelo?

A história, poderia simplesmente ser mais uma no meio de várias outras. E na verdade ela é. Os neets não são exclusivamente do Japão, que isto fique claro. Este termo aliás, foi usado primeiramente no Reino Unido e seu uso se espalhou para outros países como o Japão. Alguns acreditam que os neets japoneses rejeitaram o modelo social da idade adulta.


However, não estou aqui para falar dessa situação social e sim do anime em questão: No Game No Life.

O que me fez querer assistir ao anime, além de sua bela arte foi um fator importantíssimo: seu criador. Não que eu seja fã ou algo do tipo, só me interessei. O culpado é justamente por ser um brasileiro (algo um tanto incomum num mercado tão concorrido como o japonês) Thiago Lucas Furukawa, utilizando o pseudônimo de Yuu Kamiya.

Pode ser que meus conhecimentos sejam um tanto limitados (quem dera eu ser especializada no assunto), mas quantas obras escritas por um brasileiro vocês já ouviram falar que foi lançada na Terra do Sol Nascente e quantas foram adaptadas para animes? Com meus limitados conhecimentos, a light novel de Yuu é a primeira. * me corrijam se eu estiver errada u_u

O anime trata de uma temática deveras interessante: jogos. Na verdade, ele é basicamente dividido por mini-games que são os responsáveis por dar uma atmosfera de suspense na história, além de uma grande dose de estratégia e claro, trapaças (mesmo que isso seja "proibido" de acordo com as regras). Sora e Shiro mostraram-se bastante perspicazes e inteligentes, bem ao estilo de Lelouch em Code Geass com suas jogadas no xadrez nos deixando com a pulga atrás da orelha.


No Game No Life é originalmente uma light novel (romances com ilustrações geralmente no estilo anime/mangá, em que na maioria das vezes os adolescentes e os jovens adultos são os públicos alvos), que começou a ser publicada em 2012 e que até dezembro de 2013 contava com 5 volumes. A light novel também foi adaptada para mangá escrita por Yuu e desenhado por ele e sua esposa.

Sua versão animada, que eu deveria estar falando, estreou no início do mês e conta com um belo trabalho de animação. Além de possuir uma bela arte, a produção ficou a cargo da MADHOUSE, que infelizmente escorregou na escolha de cores, tornando o anime colorido demais bem ao estilo a-luz-do-pôr-do-sol-bate-sempre-em-mim. O estúdio contudo, soube fugir do padrão moe tornando-o um anime de gente decente.

O anime tem como duração 12 episódios (eu atacando os animes curtos) com duração padrão de 23 minutos aproximadamente. Avisando aos navegantes iniciantes, o anime contém algumas cenas ecchi, que não impedem em nada, não sendo essas cenas o gancho principal do anime - como acontece em diversas obras.


Enfim, se você procura uma história com protagonistas arrogantes, porém inteligentes, envolvendo jogos de azar e apostas como sendo parte importante da história e com jogos mentais e trapaças, não deixe de acompanhar No Game No Life.


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4 comentários:

  1. Adorei o "... soube fugir do padrão moe tornando-o um anime de gente decente." kkkk E sim, você conseguiu colocar o anime na minha lista de: "Quero ver!" Não só pelo fator "autor brasileiro" como pela história em si.

    Cheros, Pandora. :)

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  2. Gostei bastante da premissa. Vou tentar assistir.

    M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de Abril

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  3. Quando li o título não diria que era o titulo de um anime xD
    Poxa, que legal, um brazuca tendo essa influência! Achei o estilo de arte fofinho b mas... espero que o anime não alimente a ideia de uns que acham que não mirão precisar trabalhar na vida @_@'~

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  4. Pensei em assistir o anime, mas não o fiz por pura birra por ter perdido o primeiro episódio :DD agora tal vez comece a me arrepender ...

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