domingo, 27 de outubro de 2013

Saiu na Revista #17 Superinteressante 324

Revistas mudam vidas. É com esse comentário que somos apresentados a edição 324 da revista Superinteressante, a edição de outubro de 2013, escrito pelo editor responsável Denis Russo Burgierman. E vendo meu vasto histórico lendo revistas, sim eu concordo com essas três palavras.

Revistas são sim capazes de mudar vidas, assim como livros de auto-ajudas são capazes de ajudar as pessoas. Basta é claro, que o leitor esteja sempre aberto à novas ideias.


"Nossa resposta sempre foi "sim". Nossa missão na SUPER é reunir e disseminar informação série e profunda de um jeito leve e divertido."




A matéria de capa TÍMIDOS SEM VERGONHA mostra que a vez é dos tímidos, mostrando que não somente os extrovertidos podem se dar bem, como os introvertidos também.

Interessante ler essa matéria e ver como a coisa toda funciona, porque os tímidos coram mais, porque são desse jeito e ver também as vantagens de ser assim. Foi apresentado as vantagens sobre esse tipo de comportamento. E que fique claro. Não adianta mudar seu jeito de ser, afinal, "A genética, claro, não determina os atos de ninguém. É como se ela fosse a estrutura da casa, e o revestimento, colocado por você, fosse a personalidade" (p.48).


A matéria teve como simples objetivo mostrar que não só os extrovertidos podem se dar bem na vida. Graças a ciência, que desmascarou as qualidades dos quietos, mostrando que eles também tem um espaço na sociedade, já que tecnicamente é preciso haver um equilíbrio na coisa toda.

A MORTE E O RETORNO DA MARVEL foi o que mais me chamou a atenção para adquirir e ler essa revista, afinal, não é sempre que vejo uma revista como a Super falar sobre quadrinhos, ou nesse caso, sobre a editora que "falida se transformou numa fábrica bilionária de história em diversas plataformas em 15 anos - e sem largar as origens." (p.54)


Por mais que eu goste de mangás, hq's americanas já me interessaram, sendo que eu tenho algumas edições da X-Men Extra aqui em casa, lançada em 2006. Então, de uma maneira ou de outra foi curioso ver como uma das maiores, senão a maior editora americana do gênero está atualmente no mercado, que um dia já se voltou com ela. Afinal, para superar uma quase falência foi necessário astúcia por parte dos idealizadores.

A matéria pode ser separada em quatro partes: ascensão, queda, ressurreição e dominação mundial, com números que impressionam muito, ainda mais na última parte da matéria, que mostra os planos futuros para suas obras, em especial para as adaptações... Acreditem, Os Vingadores foi somente o inicio. Prepare-se, teremos até do Homem-Mosca.


E para terminar, temos SUPER-MERCADO, O LABORATÓRIO. E pensar que somos enganos. A Super mostrou nesse curioso infográfico que "somos ratinhos em um labirinto quando vamos às compras." (p.80) Não por nossa culpa, é claro. Tudo é cuidadosamente planejado para que gastemos mais. Os corredores, as promoções que ficam naquelas esquinas de cada corredor, a porta de entrada ser localizada à direita, o chamado 'lugares nobres' e as rotas obrigatórias - "há uma razão para produtos importantes como laticínios, pães e carnes ficarem na parte de trás do mercado" (p.81) -.


E o pior. Eu nunca tinha imaginado que somos manipulados de tal forma. Até a inexistência de janelas e relógios é para que não sintamos o tempo passado. Para... gastar mais. Não é a toa que tenho irritabilidade para ir ao mercado com a minha mãe. A não ser, é claro, o motivo óbvio de eu ficar na fila enquanto ela vai pegar umas coisinhas.

Vendo num âmbito geral sobre essa edição, ela segue nos moldes da Superinteressante, com algumas mudanças que podem ser sentidas para quem já acompanha o trabalho há tempo. Como por exemplo, a seção {Escolhas}, onde resumiram duas horas de filme em meia dúzia de palavras. As sinopses já fazem todo o seu trabalho, como na do filme "Rota de Fuga": "SINOPSE: Não importa. O elenco já fornece informação suficiente para você decidir se quer ver o filme ou não". Diferente não?" (p.93)

Não deixe de ler. A edição 325 já pode ser encontrada nas bancas.




O Saiu na Revista é um espaço utilizado para comentar três assuntos de uma revista lida. A matéria de capa e outras duas que me chamaram a atenção. Leia outros posts.

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2 comentários:

  1. Saudações


    Acho que há um grave exagero nesta revista, no que tange à matéria sobre mercados...
    Como uma pessoa que trabalhou quinze anos da própria vida em varejo e atacado, digo que todos os itens são condicionados como atrativo, experiência de compra pura, alocados entre setores e segmentos, bem como em bem duráveis e não-duráveis.

    O setor de perecíveis ficar ao fundo dos mercados tem uma razão justa, que está em ser (na maioria dos casos) o local mais arejado de um mercado para se alocar tais itens. Em sistema simples de verificação, fica evidente notar que tudo leva pelo "esquema rotário em L" de visitação e compra, geralmente começando à direita com panificadora e/ou rotisseria e finalizando à esquerda com fiambreria e/ou açougue. Há mercados, inclusive, que os perecíveis iniciam com o hortifrúti no corredor principal, em vias de demonstrar (teoricamente) a higiene do lugar e os bons modos com os quais os produtos são conservados/cuidados.

    Mercado não ter janela ou relógio não é regra, nunca foi. Há muitos que possuem. Entretanto, tudo gira em torno de estética de construção do lugar. Não vou aqui defender cegamente este ou aquele método, mas o correto à afirmar é que (isto em nível mundial) o básico de um empreendimento comercial é justamente este.

    Outro ponto que você tem de se ater, Natália, é para a existência de check-stands à frente dos caixas, ou condicionados no corredor principal. O intuito deles é, de fato, a compra por impulso (levar o chamado item de última hora para casa). O mesmo equivale-se para as épocas sazonais (Natal, Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Aniversário da cidade e/ou da rede mercadista em questão) na qual o corredor principal e as áreas ditas como mais importantes do estabelecimento ficam densamente abastecidas de produtos para a ocasião em relevância.

    Desculpe, mas esta matérias da Super Interessante foi deveras tendenciosa e negativista, em meu ponto de vista. Infelizmente a máxima de quem trabalhou em mercado (atacado, varejo e magazines) também se faz presente, por isto posso lançar esta visão para ti neste momento.

    Quanto às outras matérias, curti muito a das pessoas tímidas. Nunca se sabe quando o poder da timidez poderá vir à tona e, neste caso, todo e qualquer estudo é válido.

    Creio que este foi o comentário mais longo que já fiz em vosso blog, mas tal oportunidade de mostrar um pouco do que aprendi e vivenciei não poderia se deixar passar desapercebido. Lamento por qualquer inconveniente de minha parte.


    Até mais!

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  2. Não gostei da matéria da revista.Introversão não é timidez.

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