16º Festival do Japão + Frustração

Se o Festival do Japão ano passado foi fantástico, o desse ano foi um tanto frustante. Parece aquele negócio que dizem a cerca dos filmes antigos da série Jornada nas Estrelas, onde os filmes pares são bons e os ímpares ruins. No meu caso pode ser o contrário, pois até o presente momento com dois Festivais do Japão no curriculum o primeiro (ímpar) foi muito melhor que o segundo (par).

Mais não foi só disso o dia. Teve compra de alguns produtos bem "otakus", WCS, a fofa da Tsubasa e até espada de pôster com barulho a lá "avon". Além é claro, da pequena trolagem por parte do Mario, aquele que é o irmão do Luigi sabe?

Sendo realizado desde 1998, o Festival do Japão já está em sua 16ª edição e é considerado atualmente o maior evento da cultura japonesa da América Latina. Realizado pelo KEREN (Federação das Associações do Japão no Brasil) nos últimos dias 19, 20 e 21 teve como tema a "Tecnologia e Modernidade", mostrando como o Japão é líder mundial quando se trata de tecnologia.

Devido ao meu trabalho, só pude ir no domingo e devo dizer que foi um evento que eu fiquei frustrada. Por motivos externos acabei chegando um pouco tarde no evento, desmanchando quase um pouco meu cronograma mental já articulado para um evento desse porte.

Para ajudar, todas as apresentações do palco principal estavam com atrasado de pelo menos uma hora. Ou seja, o show da Tsubasa que estava programa para acontecer as 15h35 nem sei que horas foi acontecer, pois nesse horário, ou um pouco mais tarde (15h50) teve show do cantor Joe Hirata, um nome que não é estranho para mim. É bem provável que eu já deva ter ouvido alguma música e nem percebi. Aliás, eu já falei da cantora Tsubasa aqui no blog. Clique e saiba mais. 

Joe Hirata no palco principal

Graças a essa pequena interferência no meu cronograma, a visita aos estandes foi feita de uma maneira totalmente melequenca (por fata de uma palavra melhor). Eu já havia traçado as coisas importantes para fazer e eu consegui fazê-la: visitar e gastar no estande da Comix. Há tempos que não vejo um estande da Comix em algum evento... Talvez a última vez foi no 19º Fest Comix e na Bienal do Livro. Ambos podem ser conferidos aqui e aqui. 

Infelizmente eu esqueci de olhar a lista que havia feito no meu celular de mangás a comprar. Queria procurar por um título e esqueci completamente dele. Já que tinha como intuito comprar mangás atrasados os escolhidos foram: Bleach #49, Saint Seiya: The Lost Canvas #11 e #12, Saint Seiya Episódio G #03, Faça 5 Pedidos #1 e #2 e o quase atual livro 1 Litro de Lágrimas, que é na verdade o diário da garota Aya e sua luta contra uma doença incurável. Todas as aquisições ainda encontram-se lacradas.

Além dessa aquisição, também comprei mais uma touquinha para a minha coleção. Dessa vez foi uma igual do personagem Finn, do desenho Hora de Aventura, que estou assistindo por ser legal e possuir diversas referências ao mundo "nerd"... ou quase lá.

Ser trollada por um personagem de game num evento, quem nunca? Bem, eu curto muito o personagem Mario e a Nintendo e sim, para quem não sabe, sou Nintendista com N maíusculo. No estade do Akiba Space, tinha um espaço com alguns games, e claro, personagens para que os visitantes pudessem tirar fotos. Eu fui tentar uma vez tirar foto de um Donkey Kong, e bem na minha vez a staff avisa "não estamos mais tirando fotos, ele precisa descansar." Tudo bem, eu entendo, usar fury não deve ser nada fácil.

Ok, depois de umas voltas eu volto e tchran, existe um Donkey Kong e um Mario. Eu fui seca para tirar fotos com os dois e um staff leva o Mario para outro lado. Tudo bem, eu tiro foto com o D.K. Mário, volte aqui! Por duas vezes o staff tirava o Mario para uma voltinha sempre que eu ia pedir foto. Devo me sentir honrada ou não? Fui trollada pelo Mario.

Além de ser trollada pelo Mario, ainda consegui um pôster do Luigi. E tirei foto dentro de um Toyta Etios. Era confortável lá dentro, pena que eu não sei dirigir.

Year of Luigi

Umas amigas, entre elas minha masacote estavam de Maid. Faz tempo que não experimentava a sensação de estar ao lado de alguém usando cosplay. Aliás, falando em cosplay, até que o evento tinha alguns, inclusive o casal Jiraya e Tsunade, junto da bela Princesa Safiri, além de outros.

Graças a todos os atrasos só puder ver o final do show da banda Gaijin Sentai. Esse ano, novamente eles cantaram o tema do Word Cosplay Summit, Sekai no Choten e que começou bem tarde. Não lembro que horas que começou. Só sei que era para as 17:30 e começou tipo, depois das 18h30.

As apresentações, como sempre, estavam com cosplay bem feitos e apresentações digno de um WCS. É claro, tinha aquelas que empolgaram todos e aquelas que... faltou alguma coisa. Os apresentadores eram os mesmo do ano passado: Kendi Yamai e Marina Amano. Soube através de um amigo que parece que esse Kendi já foi apresentador de um programa humorístico de um canal brasileiro da tn nipônica (informação carece de fontes). Eles estavam de cosplay de Sailor Moon e Tuxedo Max em homenagem a Editora JBC que vai lançar o mangá aqui. Ai, meu corassaum!

Infelizmente não pude ficar até ver quem era o campeão. E graças ao site Henshin, soube que a dupla  de irmãos Mônica e Maurício Somezari serão nossos representantes esse ano. Vejo a esperança do nosso lado, pois eles são bi-campeões mundiais. A organização do WCS decidiu que o segundo colocado vai estar classificado para a final ano que vem. É bem provável que não terá final do WCS, a não ser que eles queiram escolher a dupla de 2015.

WCS 2013 - Brasilian priliminaries - 1st place

Eu estava pensando em fazer uma maratona Itadakimasu aqui no blog, para compensar a falta de atualização nesse quadro. É, vocês vão ter que esperar. Por motivos inexplicáveis eu não consegui comer nada do que tinha planejado: mitarashi dangô e ichigo daifuku. #chateada

Por sorte, teve uma pequena apresentação da cantora Tsubasa logo após o WCS, na hora que estavam fazendo a contagem dos votos, com direito a covers em português e de músicas de animes. Sério, eu preciso das versões dela cantando Pegasus Fantasy e Cruel's Angel Thesis. Não achá-la fofa é impossível!!

Fazendo um resumo geral do Festival do Japão ele de longe foi o melhor evento que eu já fui. A sensação de frustração que se instalou sobre mim foi grande. Sei que nem tudo sai como a gente quer, principalmente quando você se programa. São coisas da vida. Creio que esse festival foi uma forma de eu aprender certas coisas e não cometer o mesmo erro novamente. Burrice tem limite!!

Uma coisa que me lembro de domingo foi de quando estava retornando para casa. Eu comecei a fazer lutinha de espada com o meu pôster do Luigi e ao imitar o barulho das espadas Jedi saiu algo como "avôn". Só de lembrar do fato não posso esquecer que rir sozinha pode ser sinais de loucura. 

O único grande problema agora é que terei que esperar um ano para outro Festival do Japão. Espero que até lá eu não tenha vontades de comer mitarashi dangô e ichigo daifuku.

Esse texto foi escrito ao som do CD From East to West, trilha sonora que o Akiba Space + WCS Brasil prepararam com bandas e cantores do Brasil e Japão. O destaque aqui fica para a banda Gaijin Sentai e Rolander, que apresentarem versões diferenciadas para a música tema do WCS, Sekai no Choten e, além da música Superação da cantora Tsubasa, que foi tema do evento em 2012 e que é também o tema de abertura do program I Love Japan.

Baixe o álbum completo: wcsbr.com.br/downloads