terça-feira, 3 de junho de 2014

Copa do Mundo no Brasil: No álbum sim, No campo não

#vaitercopa: o evento que liga pessoas de diversas nacionalidades por uma única paixão: O FUTEBOL.


O primeiro sintoma da febre da Copa do Mundo (e não são as manifestações)

Lançado há dois meses antes do maior evento de futebol do mundo, milhares de colecionadores, torcedores e fãs de diversas idades colecionam as figurinhas oficiais que trazem estampado o rosto dos jogadores das 32 seleções participantes, além de outras 40 com temas diversos, como o mascote oficial Fuleco (o Tatu Bola), a Brazuca (sentirei saudades Jabulani), o troféu, os logotipos de cada federação e pasmém, até propaganda numa soma total de 640 cromos.


Por mais que a animação nacional não esteja como nas últimas copas, os colecionadores, torcedores e fãs estão maiores nessa Copa do que a quatro anos atrás. Não é à toa, visto que anteriormente (South Africa 2010) faltou cromos em diversos pontos de venda e que, segundo a Panini (editora responsável pelo álbum no mundo), o Brasil é onde há mais colecionadores com direitos a recordes de vendas. E não é para menos. Aqueles que já costumam fazer o tradicional Álbum da Copa do Mundo, estão "enchendo" mais que um, aproveitando que a Panini teve a brilhante ideia de lançar duas versões do álbum: o normal com capa cartonada e um de luxo, de capa dura. E o boom não para por aí. Pessoas que não tinha interesse estão dando um jeito de encher um álbum próprio, pois é uma Copa no Brasil... depois de 64 anos. Quando teremos outra oportunidade?

O legal é que durante a venda do primeiro lote de álbuns, quem o comprava ganhava uma capa protetora distribuída gratuitamente. Essa capa protetora foi produzida pela Liberty Seguros (um dos paitrocinadores do livro ilustrado) com a ideia "proteja os seus craques". 

E engana-se quem pensa já ter "passado da idade", pois não é só um tipo de público que está colecionado-o. É uma febre geral, sem distinção de sexo e idade.


Acabei entrando na "febre" justamente por estar no meio da coisa toda (aqueles que sabem com o que trabalho entenderão). Ao contrário do que já passaram da idade, colecionar o álbum é extremamente prazeroso. A diversão de tudo consiste no processo inteiro, desde comprar os pacotes, abri-los, separar (que é a parte mais chata), colar e trocar as repetidas. Isso aliás, aumenta sua interação com diversas pessoas, afim de completar o álbum. 

A reclamação que ouço constantemente (seja dos fãs ou dos que passaram da idade) é justamente na escalação das 32 seleções, com aqueles jogadores estarem presente no álbum e sequer vestirem a camisa da seleção. O mais comentado é o caso do jogador brasileiro Robinho. A Panini, no entanto não joga as cartas de qualquer jeito, pois a editora multinacional italiana tem um departamento com pessoas envolvidas com o futebol local de cada país participante e trabalham com as federações e ligas, de onde obtém uma lista dos potenciais convocados. E o risco é sim reconhecido pela própria. Afinal, o álbum é lançado antes de a lista dos convocados serem anunciadas. E comentários à parte: a editora provavelmente colocou o Robinho no álbum só para ver a alegria de muitos torcedores (em maioria as crianças).


A Copa do Mundo FIFA 2014 começa oficialmente no dia 12 de junho (salve-se quem puder) e até lá, espero completar o meu álbum e torcer pelo Brasil, mesmo que mais da metade esteja contra. Não adianta reclamar do leite derramado né?



Copa do Mundo no Brasil # será uma série de posts onde tentarei ao máximo comentar os "acontecidos" interessantes do mundial assim como eu fiz em 2010. Espero honestamente, que haja jabulanis para se comentar, Larissa Riquelmes com seu celular no peito, polvos adivinhos e técnicos que mandam beijinhos aos seus jogadores... Veja um dos post --» South Africa 2010 Acabou. Até 2014.


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5 comentários:

  1. Saudações


    A conotação 'salve-se quem puder" acho dispensável, nobre, não cabível para o post em si e a temática trabalhada. Tirando a observação (que pode ter soado grosseira de minha parte), curti em demasiado o restante do texto...

    Eu tenho um álbum aqui... Vazio...
    Sim, ele está como veio de fábrica. O ganhei em uma entrevista de emprego. O mesmo não apresenta valor na capa, mas sim a inscrição [Edição do Editor].
    Talvez eu compre alguns cromos (figurinhas), mas ainda não tenho ampla certeza sobre isto...

    E quanto aos jogadores que não estão em suas seleções...
    Bom, sinceramente não foi a primeira e (duvido) que seja a última vez que tais equívocos ocorrerão, pois é histórico que tais álbuns são lançados semanas antes das escalações oficiais dos times participantes. è algo que vejo ocorrer desde o álbum da Copa de 1994, nos Estados Unidos.

    Bom post, nobre Natália.


    Até mais!

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  2. Enquanto isso, vou torcer para o Japão e gritar com gosto GOO!!! NIPPON!!!!

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  3. Quando eu era menor, adorava colecionar figurinhas. Agora não vejo muita graça. Não acho que depende de idade, mas de gosto mesmo. Compreendo completamente quem coleciona, também tenho minhas outras coleções. rs

    M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de junho

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  4. Oi passei para dizer, falta button do meu blog nos parceiros (T^T)

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  5. Eu colecionava, hoje em dia não coleciono mais, não por conta da idade, mas pq perdi mesmo o interesse, mas sempre que posso ajudo os sobrinho com as figurinhas. Morri de rir com a figurinha do Robinho! rsrsrs

    Ahh, figurinha da Argentina sempre de pota cabeça, claro! rsrsrrss

    Bjs, Michele

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