A Disney, detentora dos direitos da Marvel e de tantas outras franquias, mostra que ainda pode render com o mutante mais famoso dos X-Men, ainda mais no mercado cinematográfico depois do fiasco que foi X-Men Origins.
Hugh Jackman está de volta no papel do mutante em uma aventura no Japão, considerada a melhor do baixinho que nos cinemas não é tão baixo assim.
O filme se passa em algum momento depois dos acontecimentos do filme X-Men 3: O Confronto Final, onde Wolverine se vê obrigado a matar a Fênix para poder salvar o mundo. Após matar sua amada, Wolverine perde o sentido da vida e se exila nas montanhas.
Como a história vai se desenrolar em solo nipônico, numa mescla de modernidade e de antiguidade, o mutante é considerado nesse filme um ronin, um samurai que não segue a um senhor, justamente por ter perdido o seu propósito de viver. Graças ao seu fator de cura, ele envelhece muito devagar, o que o deixa imortal. Desculpe pela piada no título do post, não resisti.
Os atores, tantos os homens quanto as mulheres escolhidas para os papéis do japoneses merecem uma atenção. Diferentemente do que acontece a outros filmes americanos, decidiu-se a escolha de orientais genuínos, não dos paraguaios que vemos por aí.
Me disseram que a pessoa certa para comentar esse filme é justamente alguém como eu, que desconhece a obra original na qual o filme teve seu enredo baseado. Ultimamente, tem-se escolhido enredos que devem servir tanto a quem já conhece o tal universo, como quem desconhece, para juntar antigos e fazer novos fãs.
O roteiro, se bem que eu sei que teve várias mudanças em relação a HQ original, estava excelente. Especialmente se você ainda não superou do trauma vivido em X-Men Origins: Wolverine. E como ainda não fizeram um seguro que agrade à gregos e troianos, não posso dizer o mesmo dos vilões Víbora e Samurai de Prata que ao meu ver deixaram muito a desejar.
Mesmo que a participação da Víbora aqui tenha sido primordial e até melhor que a do Samurai, no fim ela acabou sendo um fiasco e não achei lá aquelas coisas, mesmo sabendo que ela é uma das principais vilã na HQ do mutante.
Ômega Red e Dentes de Sabre, senti falta de vocês!
Vendo no geral, o filme não foi de um tudo ruim. Hugh Jackman mostra que esse personagem é seu, assim como Christian Bale provou ser o melhor usuário do manto de Batman até o momento. Aliás, fãs de plantão do ator, aproveite ao máximo o filme, pois Wolverine sem camisa é o que não falta. Está esperando o quê? Corra logo pro cinema!
Finalizando. Não deixe de assistir ao pós-créditos, pois com certeza você vai ficar surpreso e até animado. Como o colaborador intrometido me explicou, trata-se de um link para o próximo filme dos X-Men, baseado na HQ mais clássica do grupo, Future Pass, que mostra o encontro dos X-Men do passado (do filme Primeira Classe) com os da trilogia original.
Só faltou uma ponta do Stan Lee nesse filme.
Boa crítica Natália. Estava muito curioso para saber sua opinião.
ResponderExcluirPareceu-me que o filme tem mais acertos do que erros.
Só uma coisa: o nome da HQ que inspira o próximo filme dos X-Men é Days of Future Past.
Ahhhh, eu preciso assistir. E, tipo, desde que eu era uma pré-adolescente (ainda me recordo do primeiro filme de X-Men) que acho esse ator super-hiper perfeito para o papel (e lindo). Acompanho os filmes da "franquia" desde então...Mas, ir ao cinema é uma luta. Talvez quando a internet dispor de links pra baixar...
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