Primeira Impressão do mangá Tutor Hitman Reborn

O primeiro lançamento de 2013 da Editora Panini, que visa chamar atenção para a editora e quem sabe não concorrer diretamente com a editora JBC? Sempre que a JBC anuncia e lança um título, a Panini também faz o mesmo.

Isso foi ao mesmo tempo bom e ruim para os fãs brasileiros de mangás. Pelo visto, 2013 será o ano de gastos com o que mais amamos: mangás.

E não é somente neste título que a Editora Panini apostou para 2013. Temos e teremos também em nossas bancas outros títulos, alguns bons e outros nem tanto assim para nosso deleite (ou seria desespero?).

Além de Reborn, a editora também anunciou o mangá de Toriko (que deve chegar no final do mês, começo de maio), Triage X, Psychic Detective Yakumo, Blood C entre outros.

Mais no momento nos atentemos ao mangá da vez: Tutor Hitman Reborn.

Este não é meu primeiro contato com a história. Ela se deu primeiramente no ano passado, quando tive por impulso (e ajuda de um amigo que emprestou os cinco primeiros DVD's) de assistir a série. Contudo, assisti somente 5 ou 7 dos episódios que tinha à minha disposição e deixei de lado desde então.

Katekyo Hitman Reborn, como é mais conhecido pelos fãs conta sobre o estudante Tsuna, um ser inútil que irá ter a honra de receber o treinamento de Reborn, um hitman, para se tornar o próximo grande líder da máfia. Reborn possui a aparência de um bebê, contudo na hora da lição se mostra um atirador habilidoso. O problema é que Tsuna não tem nenhum interesse nisso e como é fácil perceber, a vida dele vai mudar drasticamente. 

Katekyo Hitman Reborn por aqui recebeu o nome de Tutor Hitman Reborn, talvez para o fácil entendimento dos jornaleiros desavisados. Como todas as publicações da editora por aqui, Reborn vem no formato tankobon e conta com ilustrações e free-talk (o comentário do autor) nas capas internas e o famoso glossário, ajudando-nos a conhecer mais os termos utilizados no mangá, que em muitas vezes são mantidas como no original, seja os termos em inglês ou em japonês.

Não entendi porque a editora se ateve somente a traduzir o termo "katekyo" mantendo o termo "hitman" no original, já que a tradução ficaria literalmente como "Tutor assassino (profissional) Reborn". Mais tenho uma teoria para o que possa ter acontecido. A difícil leitura e fala do termo "katekyo", que em algumas vezes já me pegou de surpresa.

Não sei se existe na edição original, contudo é possível conferir nas últimas páginas, após a história principal uns passatempos como extra: "Procure Reborn!" e "Procure o Lambo!!!", diferenciando-se de outras publicações da editora. É justamente o que seus títulos sugerem. 

Uma coisa que só fui perceber agora é que a Editora Panini simplesmente excluiu o checklist que vinha nas páginas finais de seus títulos por razões desconhecidas. Ou seja, a página utilizada para tal fim inexiste, dando assim mais espaço para a obra publicada (isso é bom ou é ruim?).

Dos mangás que eu comecei a acompanhar esse ano - sério, trabalhar numa revistaria é muito tentador -, Tutor Hitman Reborn vai ser um que eu não pretendo continuar comprando. Já tive uma experiência com o anime e ele não empolgou, mesmo ouvindo de todos os fãs que o anime pega no gatilho lá pro episódio 17. O mangá, até o momento correu no mesmo ritmo que a série animada e eu não fiquei nem um pouco curiosa para saber o que vai acontecer adiante. Os fãs que me desculpem, mais parece que Katekyo segue a fórmula isso vai acontecer em todos os episódios, e mesmo que tenha um objetivo claro: transformar o inútil do Tsuna em chefão da máfia e com personagens para lá de excêntricos, divertidos e únicos, eu não curti.

As apostas da Editora Panini para este ano de 2013.

Pode ser que em outro momento eu venha a me interessar pela série e saia correndo atrás dos volumes ou até mesmo do anime, só que no momento eu prefiro uma certa distância, assim como aconteceu com Nura.

O mangá já foi finalizado no Japão com (se não me engano) 42 volumes encadernados. De acordo com o site J-Box, na "velocidade" que o mangá será publicado aqui, bimestral (se a Panini não atrasar nem nada), só iremos completar a série por volta de 2020. Não é uma coisa necessariamente ruim, pois assim teremos tempo ($), já que acredito que muitos não se contentam somente em acompanhar um título, mas convenhamos, 7 anos é muito tempo.

E você? Vai acompanhar o mangá ou já assistiu ao anime?