terça-feira, 13 de setembro de 2016

Minha playlist atual # Lindsey Stirling, Abney Park, Cœur de pirate, Emilie Autumn

Imagem e ideia do título por  Alternative Fashion & Lifestyle Blog Network (AFNL)

E desvendando o Spotify (Premium) no final de agosto teve um monte de coisa (teve quase de tudo, menos j-music), mas as principais bandas tocadas foram a violinista hip-hop com seu novo álbum, a procura por música steampunk para ouvir enquanto lia Circo Mecânico Tresaulti e a curiosidade daquela banda que estava por trás de uma boa trilha sonora de um jogo



O Spotify tem muitas coisas a oferecer. Mas ficar no free pode ser bastante limitado e estressante. Por exemplo, você só consegue ouvir as músicas no modo aleatório e precisa ouvir comerciais (irritantes) durante a execução de alguma música - a não ser que você tenha sorte e ouça o comercial que te dá 30 minutos sem comerciais. Enfim, com o Premium você tem 100% do que o aplicativo pode te oferecer, além de te proporcionar novas experiências musicais, principalmente se você está cansado da mesmice da sua atual playlist. O app também oferece uma playlist escolhida pelo próprio aplicativo baseado nas músicas que você ouviu durante a semana.

Ok, agora que vocês já sabem um pouco sobre o Spotify, let's go!


Lindsey Stirling, a violinista hip-hop lançou recentemente seu mais novo álbum "Brave Enough", que traz a música "The Arena" (já com clipe no youtube). Já ouvi o álbum várias vezes, e posso classificar facilmente as músicas que mais gostei. Apesar de trazer aquela batida característica da música da Lindsey, há bastante músicas "cantadas" ao invés de serem totalmente instrumentais. A faixa que dá nome ao álbum "Brave Enough" com vocal da Christina Perri é a que eu mais curti do álbum, e além dela "The Phoenix", que também ficou ótima. De 18 faixas (Deluxe version), 7 são cantadas, tais como "Something Wild". Não que eu tenha algo contra, mas sei lá, pra mim Lindsey Stirling entra naquela categoria "o segundo CD é o melhor", e "Shatter Me" ainda ocupa este lugar (tanto que revisitei ele semana passada, e por mais que eu já tenha ouvido as músicas milhares de vezes, elas são ótimas). Concluindo, "Brave Enough" é bom, mas "Shatter Me" ainda é melhor.

E enquanto eu lia O Circo Mecânico (que terá resenha em breve) eis que surgiu a curiosidade de ouvir música steampunk. Para aqueles que não sabem, steampunk é um sub-gênero literário dentro da ficção científica que traz como principal característica os engenhos a vapor e aventuras fantásticas, não ficando limitado somente a literatura, se espalhando para todo tipo de expressão artística, desde moda e até a música... Bem, não existe um gênero musical steampunk, mas diversas bandas que adotaram a estética, vestimentas e que fazem performances inspiradas no estilo. O resultado disso é que a música steampunk é uma mistura de diversos elementos dos mais variados estilos musicais. O bacana é que a música traduz o cenário vitoriano do século XIX, com todas aquelas engrenagens e tudo que compõem o estilo steampunk (quer visualizar melhor? Pense no filme As Loucas Aventuras de James West. É um bom exemplo do que seria o steampunk, do qual eu pretendo falar mais pra frente aqui). Ler o Circo Mecânico enquanto ouvia as músicas me ajudou bastante a visualizar o cenário. Fico imaginando o que A Máquina Diferencial irá fazer.


Para terem uma ideia, a música steampunk envolve desde o insdutrial, folk, goth, blues e até o dark cabaret. Todos esses estilos híbridos de música melodiosa com influência da música clássica adetram o universo do steampunk. Por exemplo, eu procurei a principal (que aparece em toda e qualquer pesquisa sobre música steampunk), Abney Park e curti de montão. A banda mistura elementos de industrial dance, world music e letras de influência steampunk. A música "Steampunk Revolution" (que também tem videoclipe) é como se fosse um exemplo do que seria esse estilo musical. O álbum "Acient World" de 2012 é agradável de se ouvir e como a banda é a principal nesse quesito eu recomendo fortemente.


Outra artista que ouvi bastante foi a Emilie Autumn (a Britney trevosa como li por aí), ela faz parte do dark cabaret e apesar de ser um pouco diferente das músicas steampunk que ouvi durante a minha pesquisa (que ainda continua), quando você ouve consegue sentir a essência das engrenagens (para não ficar repetitivo) em suas músicas. Ela acaba lembrando um pouco a louca da Courtney Love e se não me engano é feminista (seu estilo traduz isso e eu não preciso dizer nada da música "Fight Like a Girl", que grita isso na cara de quem estiver disposto a ouvi-la - confesso que fiquei meia envergonhada de ouvi-la, mas já que curti, o que posso fazer?). Ao que pude entender, é ela que faz as partes de violino de suas próprias músicas e tem influências de Amanda Palmer (outra louca). Acabei ouvindo bastante a música isoladamente "Fight Like a Girl" (aliás, o único clipe que achei dela), do álbum homônimo, e o álbum "Opheliac", mas acabei ouvindo quase todos seus álbuns disponíveis, com destaque especial para "Laced/Unlaced" (Double Disc), que traz em sua maioria músicas instrumentais clássicas.



E para finalizar minha escolha eclética de ouvir música, como uma boa criança, eu fiquei feliz com o brinquedo novo que tenho em mãos e não satisfeita (e graças ao meu irmão que estava jogando Child Light) eu fui atrás da artista que fez a trilha sonora belíssima e que está no comercial do novo Magnum Pâtisserie Francesa, com a música "Commes des enfants", Cœur de pirate, que na verdade o nome artístico de Béatrice Martin, uma cantora e compositora canadense. Seu estilo é fortemente influenciado pelos acontecimentos de sua vida, seus amores e seus valores pessoais e por ser canadense ela mistura o inglês com o francês (que eu descobri que traz uma sonoridade bonita até) e fez a minha ficha cair: sou uma pessoa com gosto peculiares. Eu gosto de ouvir o "certo", mas gosto de ter novas experiências. Cœur de pirate é classificado como indie pop e de longe é brega - só fique longe dos clipes, eles são estranhos.

O álbum "Roses" (que foi o que eu acabei gostando mais, já que os outros eu não estavam no meu gosto) é de 2015 e traz 15 faixas. "Roses" é aquele tipo de álbum que traz músicas bastantes agradáveis e calmas de se ouvir, mesclando faixas em inglês e em francês. "Crier tout bas" acabou se tornando uma das minhas músicas preferidas, mas "Drapeau blanc" tem o lugar de honra (sabe aquela música que dá vontade de ouvir trocentas vezes até enjoar?); "Oceans Brawl" é aquele tipo de música que meio que gruda, numa melodia que lembra bastante a inglesa Adele. A propósito, as músicas de Child of Light são todas instrumentais (as que eu ouvi). Seu último lançamento "Les souliers rouges" aconteceu no último dia 9 de setembro e eu ainda não tive tempo para ouvir.



Voltando ao Spotify, a cada dia que eu fuço no aplicativo acabo descobrindo mais músicas bacanas com a temática steampunk, tanto que até estou montando uma playlist para poder ouvir quando for ler A Máquina Diferencial, sem contar a grande experiência que estou podendo ter com o aplicativo. Sobre as músicas japonesas, eu continuo ouvindo, mas menos do que antes, uma vez que eu consegui ficar saturada de tanto ouvi-las (e por outro lado um dos sites que eu baixava música ter deixado de existir), e do que eu quero ouvir sem compromisso não ter no aplicativo (cansei de ficar horas procurando link para baixar um álbum, que não tem tradução para o romaji e com músicas que nem sempre me agradam).

Enfim, não sei se eu vou ter inspiração para escrever outro post desse ou dar continuidade a sessão (uma vez que já tentei uma vez e não deu certo), mas creio que preciso tentar aproveitar a oportunidade que o Spotify oferece (sabe o descoberta da semana? Ele ajuda você a conhecer coisas novas e neste exato momento já estou ouvindo coisas novas).

Aperte o play!

*eu não sou parceira do spotify, só estou compartilhando pelo simples prazer de ter gostado

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