quarta-feira, 26 de junho de 2013

Primeira Impressão do mangá Kingdom Hearts

Para quem joga video-game, em especial o estilo RPG (Rolling Play Game) com certeza já deve ter se esbarrado com esse jogo. Se não esbarrou, corre!

Produzido com parceria com a Square Enix e a Disney, Kingdom Hearts tinha tudo para dar certo - e realmente deu - sendo transformado posteriormente em mangá, que finalmente, após quatros anos de espera, tivemos a chance de ver em nossas bancas.



Por motivos de licenciamento do jogo aqui em terras tupiniquins, a Square Enix (a responsável pelos personagens de Final Fantasy e outras coisitas mais) não queria autorizar a publicação do material por aqui. E foi com muito esforço que a Editora Abril trouxe até nós esta incrível obra.



"Quando a escuridão se apodera dos corações dos seres humanos e as estrelas no céu se apagam uma após a outra, é hora de um herói entrar em ação. Para garantir o triunfo das forças do bem, esse campeão precisa aprender a controlar os poderes de uma chave misteriosa enquanto empreende uma jornada extraordinária por diferentes mundos. Para ajudá-lo, ele conta com duas extravagantes figuras que estão em busca de seu rei desaparecido.

O herói, chama-se SORA. Seus companheiros de viagem: DONALD e PATETA. E o rei desaparecido, vitorioso em tantas batalhas passadas é ninguém menos que MICKEY MOUSE. E assim a aventura começa."

Assim como muitos, tive meu primeiro contato com Kingdom Hearts através do jogo em 2009. Até cheguei a falar sobre esse contato aqui. Incrível é que por mais que o jogo seja ótimo, eu o abandonei, assim como fiz com outros jogos. Não entendo como tenho tanta facilidade em abandonar os jogos assim, especialmente os bons.

O jogo é uma simples e fascinante mistura de Final Fantasy e o "Maravilhoso mundo de Disney", sendo criado personagens próprios para a série, como o protagonista Sora, Kairi e Riku e ainda ter o prestígio de ouvir a música tema na voz da cantora Utada Hikaru.

O mangá, até o momento dessa primeira leitura conta exatamente igual ao jogo, salvo algumas modificações, já que jogo x mangá possuem um desenrolar diferente.
Parte foi traduzida como "Um por todos... e todos por um!"

A edição brasileira contará com 4 volumes e ira abranger todo o primeiro jogo da série. Por se tratar de uma "mangá Disney", ela é paginada à moda ocidental, e antes que joguem tijolos, é IGUAL a edição japonesa. Enquanto nós ficamos maravilhados por podermos ler de trás para frente, do outro lado do mundo, eles ficam maravilhados de ler ao modo ocidental. Vai entender.

A uma nota referente a leitura do mangá para as próximas aventuras. Sim, planejam lançar aqui todos os mangás já publicados da saga Kingdom Hearts. Essas próximas aventuras terão o sentido de leitura oriental.

Shiro Amano é o mangaká responsável pela arte e história do mangá. Ele conseguiu, com maestria  unir o simples da sua arte com a riqueza do universo do jogo em algo agradável de se ler. Só fiquei triste do rápido andamento da história. Ela empolga e acaba rapidinho.

O ponto alto de Kingdom Hearts é a junção de dois universos digamos que um pouco distintos: Disney e Final Fantasy. Mesmo que você desconheça alguns personagens de algum dos dois universos - nesse caso, eu desconheço várias personagens de Final Fantasy -, não fica difícil o entendimento da história e do que aquela pessoa está fazendo ali, naquela parte da história. 

Terminar o texto sem antes falar da edição brasileira é um insulto ao Primeira Impressão. Seguindo os padrões para publicações de mangás pela Editora Abril (sim, ela está nesse mercado com um mangá chamado Gen), Kingdom Hearts conta com aproximadamente 134 páginas ao bom e velho papel estilo de jornal pelo preço de R$12,00. Bem que poderia ser mais barato né?

Enfim, esse mangá é indicado aos fãs de games e mangás como um todo. Se você nunca teve oportunidade de jogar o jogo, ao menos leia o mangá. E se você tiver oportunidade de jogá-lo, saia logo deste computador e prepare-se para se divertir no "maravilhoso mundo Disney".



Link citado no texto: Kingdom Hearts

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2 comentários:

  1. Kingdom Hearts é um jogo muito bom. O primeiro é genial enquanto o segundo foca nos personagens exclusivos da série, ainda sim, muito bom. Eu desisti de esperar o três (agora anunciado anos e anos depois) e os demais soam como enchimento de linguiça.

    Pelo menos o mangá é bem legal, estou aguardando a 3ª ed.

    Um abraço,

    Gusta

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    Respostas
    1. Uma dica, caso decida voltar a acompanhar Kingdom Hearts: não se engane com a cara de "spin-off" que os demais jogos têm, todos de alguma forma acrescentam alguma coisa à série. Em particular, o Birth by Sleep é de longe o mais importante, o ponto inicial da série inteira; e o Dream Drop Distance é continuação direta do Kingdom Hearts 2. Se você ignorá-los, vai ficar bem confuso depois. Muita sacanagem da Square lançar vários jogos importantes para a série em plataformas diferentes, mas fazer o quê, né...

      Ah, e ótimo post, ainda pretendo dar uma olhada no mangá no futuro.

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