Natal Mortal um livro de Nora Roberts como J.D.Robb

Olá!!

Voltando para mais uma resenha de livro. Dessa vez com um livro de romance policial escrito por Nora Roberts sob o pseudônimo J.D. Robb.

Eu já havia lido outra história dela no final de 2010 para 2011, porém, não fiz nenhuma resenha na época (o que até hoje me arrependo muito). O livro trata-se da seleção Saraiva vira-vira, que são 2 livros em 1 (Virtude Indecente e Tesouro Secreto).

O livro Natal Mortal se não me engano, terminei entre os dias 25 e 26 de setembro, de acordo com o histórico de leitura feito no Skoob.

Acesse o site da Série Mortal do Brasil http://www.seriemortal.com.br/

Sob o pseudônimo J.D. Robb, Nora Roberts publicou uma gama de futurísticas ficções científicas policiais. Esses livros, todos parte integrante da Série Mortal são ambientados em Nova York, em meados do século XXI e protagonizados por Eve Dallas, policial do estado de Nova York e seu marido Roarke. Embora cada obra de ênfase a solução de um crime, o tema central da série é o desenvolvimento do relacionamento entre Eve e Roarke.

"Natal Mortal" É o sétimo volume da série de sucesso Mortal. Em meio às festividades de fim de ano, um criminoso fantasiado de Papai Noel transforma o Natal em pretexto de seus jogos de terror e morte. Cabe a tenente Eve Dallas, fiel defensora da lei e da justiça, procurar as respostas e desvendar o mistério. Para isso, ela deverá evitar o envolvimento pessoal, conviver com suas fraquezas e superar os próprios traumas. Ao lado do marido Roarke, ela se envolve em uma investigação que se mostrará um verdadeiro desafio e que pode ter consequências devastadoras." sinopse via Skoob

Eu só fui perceber que se tratava do sétimo volume da série Mortal após sair da livraria (Saraiva). O único meio nesse caso, era tentar a sorte. Ler o sétimo livro e não entender nada ou ler do mesmo jeito, já que eu o havia comprado. Esse livro também faz parte da seleção Saraiva vira-vira, e junto com ele conta com o oitavo volume Conspiração Mortal (este que ainda não comecei à lê-lo).

Mesmo se tratando do sétimo volume da Série Mortal, não foi difícil me ambientar ao clima da história. Há informações sobre tudo que uma pessoa que nunca leu a série possa entender, como por exemplo, a história se passar no ano de 2058, as armas não existem mais pois foram banidas e basta uma única ordem ao computador para que ele faça tudo por você. A única coisa que não mudou nesse clima futurístico foi o fato do ser humano matar seu semelhante.

A leitura em si já é envolvente desde seu começo, porém, seu fim foi muito corrido, achei que iria ter algo mais na perseguição ao assassino, e pode ter sido um pouco decepcionante. Parecia muito como se eu estivesse lendo/assistindo a um seriado policial, como exemplo CSI New York ou talvez outros, só que o final um pouco acelerado.

As personagens foram muito bem elaborados. A protagonista, a detetive Eve Dallas trava uma guerra interna contra seu passado, pois ela mesma já havia sido estrupada e quase morta, imagina então ter que lidar com uma série de estupros seguidos de morte? Sua luta interior conta com a ajuda de seu marido Roarke. Parece que ele foi feito para ser o escape de Eve.

Além dos dois personagens citados acima, as personagens secundárias também foram muito bem elaboradas. Creio que tenho um pequeno favoritismo pela assistente da detetive Eve, Peaboy, que possui um carisma que faz equilíbrio com o humor da detetive. Até os suspeitos foram muito bem trabalhados, tendo inclusive dois deles inclusos em um caso bizarro de incesto (que é a relação sexual entre parentes próximos), que aqui é pratico por dois irmãos-gêmeos donos de uma agência de relacionamento, esta que é o centro de tudo.

É claro que não podia faltar o assassino. Este que estava a procura de pessoas que ele considera ser seu "Verdadeiro Amor", não antes de atá-las, estrupa-las, maquiá-las e claro, desinfetar o local para não ser descoberto. Ao longo da história, é possível saber quais os motivos que levam o assassino a fazer tudo isso, quais são suas reais motivações e claro, porque fracassou.

Além disso tudo, há ainda o desenvolvimento da relação Eve e Roarke. Ela, uma detetive durona da polícia de Nova York, ele dono de mais da metade da cidade, tem pela frente seu primeiro natal juntos. Além do desafio de encontrar o assassino, superar seu passado, Eve ainda tem que decidir o que dar para o homem mais rico de Nova York.

Enfim, se você quer ler um romance policial e ainda poder ver algumas cenas meio picantes (recomendadíssimo para mulheres, claro que não igual à "cinquenta tons de cinza"). Fica dica para esse livro e outros da Nora Roberts, seja ela escrevendo como ela mesmo ou utilizando um pseudônimo.