Drácula: a História Nunca Contada

No cinema, Drácula é mesmo imortal

Por que a lenda não pode morrer

Mais uma história sobre vampiros e sobre Drácula, que atualmente possui uma infinidade de obras, tendo quatro obras que destaco: Nosferatu (1922), Drácula (1979), O Vampiro da Noite (1958) e Drácula de Bram Stoker (1992). Porque todo mundo gosta de vampiros, ou na minha opinião, eles se saem melhor no cinema - sem purpurina, por favor.

"Os habitantes da Transilvânia sempre foram inimigos dos turcos, com quem tiveram batalhas épicas. Para evitar que sua população fosse massacrada, o rei local aceitou entregar aos turcos centenas de crianças. Entre elas estava o próprio filho, Vlad Tepes (Luke Evans), que aprendeu com os turcos a arte de guerrear. Logo Vlad ganhou fama pela ferocidade nas batalhas e também por empalar os derrotados. E volta a Transilvânia, onde é nomeado príncipe, ele governa em paz por 10 anos. Só que o rei Mehmed (Dominic Cooper) mais uma vez exige que 100 crianças sejam entregues ao turcos. Vlad se recusa, com isso, inicia uma nova guerra. Para vencê-la, ele recorre a um ser das trebas (Charles Dance) que vive pela região. Após beber o sangue dele, Vlad se torna um vampiro e ganhar poderes sobrehumanos."

O filme combina uma trama real com um mito. Por um lado existe a trama real do príncipe Vlad e do Conde Drácula. Por outro, o filme explora mais uma vez a lenda dos vampiros.

A obra se centra nas origens de Drácula, o ser imortal que suga sangue, que tem medo do sol (já que este o queima) e possui poderes que nenhum humano poderia imaginar. Para um filme com duas temáticas, presumo que seus 90 minutos de duração tenham sido poucos, afinal, estamos falando de duas coisas distintas que se unem: a história do príncipe Vlad (que como vim a constatar existiu) e a lenda dos vampiros, que sempre esteve no imaginário das pessoas. Creio que alguns de seus acontecimentos tenham sido um pouco atropelados, sem deixar é claro, o entendimento e o entretenimento de lado.

A transformação de Vlad em vampiro, no entanto, consegue divergir  um pouco do que já estamos habituados. Na hora do desespero, o príncipe procura o poder afim de conseguir vencer um exército grande, que daria a vitória facilmente aos turcos. Contudo, ele não vira 'vampiro' de uma hora para a outra. Para que a transformação seja completa, ele precisa tomar sangue humano dentro de três dias, caso ele não o faça, ele volta a ser ele mesmo... Ou seja, ele pode fazer um test drive antes de se converter totalmente, o que sabemos que aconteceu.

Optou-se por mostrar mais detalhes de seus poderes adquiridos, como os sentidos aguçados (em especial a audição) que nos deu uma boa perspectiva de como a coisa realmente funciona. A sua locomoção, quando rápida, é dada através de sua transformação em um bando de morcego e o total controle das criaturas da noite, conhecidas como... morcegos. Aliás, as cenas que vemos todo o poderio de Vlad em ação ficaram belíssimas, conseguindo aprovação dos fãs do vampiro mais famoso do cinema.

O nome Drácula é somente um dos títulos que Vlad vem a possuir, sendo chamado anteriormente de O Empalador - visto sua famosidade em empalar suas vítimas. Antes porém, ele é conhecido como Príncipe, ou O Empalador por seus inimigos. Não conheço muito a história real, e fica difícil eu tentar comentar mais à cerca disso....

Por último, Drácula: A História Nunca Contada aborda, mesmo que rapidamente em seu final é a questão da reencarnação, que convenhamos, faz muito sentido quando seu amor é mortal com você um ser imortal. Curiosamente, em um videoclipe da banda nipônica Vamps, chamada "Vampire Love"- que é o tema do filme no Japão - onde o assunto é amplamente tratado. Coincidência? Eu acho que não.

Enfim, vale a pena assisti-lo.

"Drácula: A História Nunca Contada é o 'Batman Begins' do vampiro."