- Somos mortos. Será que podemos escolher alguma coisa?"
Em algum momento da história, os zumbis apareceram e agora o mundo está destruído. Os humanos normais fugiram para dentro dos enormes estádios de futebol e lá criaram suas pequenas comunidades. Mas nossa história é contada do ponto de vista de R, um zumbi que se arrasta como os outros, caça como os outros, come carne e cérebro (a mais fina iguaria) como os outros, mas que, às vezes, tem sonhos de como era ser humano, tenta se lembrar de sua vida anterior e filosofa sobre isso.
Um dia, em uma caçada, R encontra Julie e, no meio da carnificina que seu grupo impões ao dela, algo o impede de matá-la. Mas o que aconteceu? Será que ela era diferente? Serão eles Romeu e Julieta de um mundo pós-apocalíptico?
Sangue Quente - Isaac Marion - 256 páginas - LeYa Brasil
Um livro curioso apesar de existir partes mórbidas e até entendiantes. Contudo, acho que deve ser o primeiro a abordar zumbis visto pelo lado "deles", e não dos sobreviventes como vários livros, filmes fazem por ai a fora. É como se fosse um Crepúsculo versão zumbi, só que sem a literatura de Stephenie Meyer.
Isaac Marion levou os zumbis a outro patamar, respondendo perguntas simples do que acontece com uma pessoa quando ela vira zumbi, suas indagações de como chegaram ali e do porque comerem cérebro e dessa ser sua parte favorita da sua alimentação, tudo isso vista por um zumbi, já que a história é retratada em primeira pessoa.
R que esqueceu seu nome, menos a inicial dele é um zumbi diferente. Ele pensa, e até ama... A sua maneira é claro. Não que ele morda/coma as pessoas para mostrar esse amor. Ele fala poucas palavras - o que sua mortalidade lhe permite - ao invés de somente grunhi. Ele filosofa (literalmente) de como virou um zumbi, de quanto tempo se passou, do que realmente aconteceu, sem conseguir respostas, somente mais e mais perguntas.
E a chegada de Julie em sua imortalidade nada glamourosa fez sua vida se tornar interessante.
Apesar de possuir um ritmo lento - igual ao um zumbi - o livro é curioso justamente por mostrar esse lado obscuro. Mostrar que além de serem uma casca vazia ainda há algo de interessante, um sentimento por detrás de tudo. O autor deu algo para os zumbis, algo como uma consciência, mostrando que algum dia eles já foram humanos.
Sangue Quente - Isaac Marion - 256 páginas - LeYa Brasil
Um livro curioso apesar de existir partes mórbidas e até entendiantes. Contudo, acho que deve ser o primeiro a abordar zumbis visto pelo lado "deles", e não dos sobreviventes como vários livros, filmes fazem por ai a fora. É como se fosse um Crepúsculo versão zumbi, só que sem a literatura de Stephenie Meyer.
Isaac Marion levou os zumbis a outro patamar, respondendo perguntas simples do que acontece com uma pessoa quando ela vira zumbi, suas indagações de como chegaram ali e do porque comerem cérebro e dessa ser sua parte favorita da sua alimentação, tudo isso vista por um zumbi, já que a história é retratada em primeira pessoa.
R que esqueceu seu nome, menos a inicial dele é um zumbi diferente. Ele pensa, e até ama... A sua maneira é claro. Não que ele morda/coma as pessoas para mostrar esse amor. Ele fala poucas palavras - o que sua mortalidade lhe permite - ao invés de somente grunhi. Ele filosofa (literalmente) de como virou um zumbi, de quanto tempo se passou, do que realmente aconteceu, sem conseguir respostas, somente mais e mais perguntas.
E a chegada de Julie em sua imortalidade nada glamourosa fez sua vida se tornar interessante.
Nós nos vemos do mesmo jeito que enxergamos os Vivos, como carne. Sem nomes, sem rostos, descartáveis. Mas Julie tem razão. Tenho pensamentos. Tenho uma espécie de alma, mesmo que seja murcha e impotente. Talvez os outros tenham também. Talvez exista algo que valha a pena ser resgatado. p.86
Apesar de possuir um ritmo lento - igual ao um zumbi - o livro é curioso justamente por mostrar esse lado obscuro. Mostrar que além de serem uma casca vazia ainda há algo de interessante, um sentimento por detrás de tudo. O autor deu algo para os zumbis, algo como uma consciência, mostrando que algum dia eles já foram humanos.
...ela pula da cama e estica suas roupas em cima da cômoda, voltando rapidamente para baixo dos cobertores, se encolhendo."
- Li até a página 100 e... é uma coluna criado pelo blog Eu leio, eu conto com base em perguntas pré-definidas e editadas por mim para se adequar o post. Para ver todos os posts da seção/meme, clique AQUI
Legal Natália.Não sabia que Sangue Quente tinha essa história do ponto de vista de um zumbi, acho bem surreal que dá até uma pontinha de vontade de ler KKKK Ler matérias de livros é bom , a gente descobre muito pelo olhar do outro.Gosto muito dessa coluna de ler até a página 100, queria fazer o mesmo , mas sou curiosa e não aguento não saber o final mesmo de um livro ruim . Só abandono quando o livro é terrível de ler mesmo até hoje foi quase 10 em mais de 100 livros que li.
ResponderExcluirNunca imaginei que existiria um livro sobre esse aspecto dos zumbis. É, no mínimo, diferente. Gostei da dica. Tentarei lê-lo.
ResponderExcluirM&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista
Nunca tive interesse nesse livro, mas se tiver a oportunidade de lê-lo, lerei.
ResponderExcluirBjs, Raquel.
morethanaworld.blogspot.com.br
Vi apenas o filme, e pelo que vi não me animei nem um pouco para o livro
ResponderExcluirPah
Lendo e Escrevendo