sábado, 27 de dezembro de 2014

O Hobbit: De Lá e de Volta Outra Vez... Não, pera

é A Batalha dos Cinco Exércitos



E depois da desolação, vem o conforto


"Após ser expulso da Montanha de Erebor, o dragão Smaug ataca com fúria a Cidade do Lago, que fica próximo ao local. Após muita destruição, Bard (Luke Evans) consegue derrotá-lo não demora muito para que a a queda de Smaug se espalhe, atraindo os mais variados interessados nas riquezas que existem dentro do Erebor. Entrentanto, Thorin (Richard Armitage) está disposto a tudo para impedir a entrada dos elfos, anões e orcs, ainda mais por ser tomado por uma obsessão crescente pela riqueza em volta. Paralelamente a estes eventos, Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) e Ganfalf (Iam McKellen) tentam impedir a guerra." 

Precedido por O Hobbit: A Desolação de Smaug, que mais se tornou a desolação dos fãs, A Batalha dos Cinco Exércitos começa com bastante ação. Sabe aquele final que não existiu em A Desolação de Smaug? Pois bem, ele está aqui, no início desse filme. Aliás, você é cativado à partir do momento que o filme começa, prometendo ter bastante ação, como Peter Jackson declarou à revista Entertainment Weekley, que o filme teria a sequência final do filme com uma batalha de 45 minutos. Ao menos, quem gostou das batalhas presentes na trilogia de O Senhor dos Anéis não saiu decepcionado do cinema.

Depois da criação de personagens inexistentes na obra original - tais como Tauriel e Legolas (que ao meu ver Tolkien nem tinha pensando nele em 1930), percebe-se o esforço para inseri-los na trama, afim de adequar a participação de cada com o desenrolar da obra, cada um tendo destaque: Tauriel e Legolas "brincam" de espiões enquanto o Conselho Branco (Galadriel, Saruman e Mestre Enrold) participam afim de preencher a lacuna entre O Hobbit e o Senhor dos Anéis, mostrando um pouco do crescente poder de Sauron e o momento (exato, talvez?) que Saruman debandou para o "lado negro da força". Esta parte que tirou o fôlego de muito telespectadores mostrando todo o encanto e poder que Galadriel possui. Até arrepiou.


A sequência final do filme - os 45 minutos de ação - impressionam bastante. Não pelos números, mas pela diversidade. Se estamos acostumados a ver algum exército contra outro, desta vez tivemos um embate com cinco exércitos, que não ficaram focados inteiramente na batalha, mas nos personagens principais de cada um - tal como foi utilizado na trilogia anterior.

O destaque para os exércitos em si cai para os anões. Sim, em seis filmes que compõe a história da Terra-Média para o cinema, A Batalha dos Cinco Exércitos é o que teve participações destes seres pequenos - e maiores que um hobbit comum. Ver todos eles ali, agrupados e prontos para meter o cacete foi deveras divertido. Claro, sem esquecer dos detalhes. 


Se você assistiu a trilogia do O Senhor dos Anéis, e curtiu a Batalha do Abismo de Helm ou/e A Batalha de Campos do Pelennor, com certeza você vai gostar do embate presente nesse filme. Um porém, a participação do quinto exército foi tão pífia que até decepcionou um pouco na questão "cinco exércitos". Ao contrário do que o próprio Peter declarou, o quinto exército (as águias) surgem do nada, servindo somente para dar um ponto final na batalha. Bom, pelo menos a veracidade com o livro é quase idêntica - a não ser pelo fato que no livro não vemos a batalha.

Bilbo, apesar de ser o protagonista (o hobbit) tem pouca participação nesta parte da trilogia, não levando todo o destaque, devido aos acontecimentos que se sucederam do início dos 45 minutos finais, trazendo toda a essência do livro. Quem leu sabe do que eu estou falando. Não contarei, é spoiler. Contudo, ele possui sua importância na trama, muito embora seus atos não sejam vistos com bom olhos pelos anões, em especial Thorin.


Por sua vez, Thorin recebe toda atenção, especialmente por ele ter sido pego pela "doença do dragão", que por cobiça com o ouro acaba preferindo a guerra a ter que dividi-lo, enfermidade que se apegou de seu avô, levando-o a loucura e trazendo ruínas aos anões da Montanha. 

A Batalha dos Cinco Exércitos serviu mais para ligar os fatos entre uma trilogia e outra do que para finalizar a trilogia em si. Por mais que ela traga um ponto final para as aventuras vividas por Bilbo, Peter Jackson colocou essa ligação - que curiosamente inexiste no próprio livro. Só espero que outros diretores não sigam a trilogia como exemplo e façam de todo livro uma trilogia. É cansativo para quem assiste.

A sim, "O Hobbit: De Lá e de Volta Outra Vez" era o título que este filme teria, e é também o subtítulo existente no livro O Hobbit. E como ele já chegou lá, optou-se por mudar o nome para A Batalha do Cinco Exércitos, que tem mais a ver com os acontecimentos neste último filme.


Depois de tantas emoções vividas ao longo deste filme, fica até difícil prestar atenção na música "The Last Goodbye", apresentada nos créditos finais e interpretada pelo Pipin, ou melhor dizendo, pelo ator que interpretou Pipin na trilogia O Senhor dos Anéis, Billy Boyd. De acordo com a Mundo Nerd #06, já que O Hobbit não conseguiu alcançar nenhum feito pelo Senhor dos Anéis no Oscar (que teve 17 estatuetas com a trilogia), os produtores tem como esperança que a música traga pelo menos um Oscar ao Hobbit - que é o único que a trilogia não recebeu. Difícil dizer. Como eu disse acima, é difícil prestar atenção na música depois de tanta adrenalina.


The Last Goodbye serve bastante como despedida da Terra Média nos cinemas, já que não veremos nenhuma outra adaptação de Tolkien nos cinemas por um boom tempo...

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2 comentários:

  1. O Hobbit, com as mudanças que fizeram não é minha trilogia favorita. Se tivessem feito um filme só, acho que teria sido melhor.

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  2. "Ao menos, quem gostou das batalhas presentes na trilogia de O Senhor dos Anéis não saiu decepcionado do cinema"

    Será mesmo? rsrs

    gotasdexp.blogspot.com

    ResponderExcluir

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