5 pratos para quebrar em 2014

Feliz Ano Novo, Adeus Ano Velho

Hora de "quebrar" os pratos e de catar os cacos

2014 não foi lá o melhor ano da minha vida. E muito menos na vida de muitos. 2014 foi o ano da Copa. Ano da zoeira. Ano dos 7 x 1. Ano do #NãoVaiTerCopa. Ano do #VaiTerCopa. Ano do gol da Alemanha. Ano das eleições. Ano que todo mundo se viu entendedor de política. Ano em que você foi obrigado a votar. Ano em que tivemos que ver a megera ser reeleita. Ano da hipocrisia. Ano da morte. Ano que muita gente morreu - seja famoso ou não. Ano que a literatura brasileira perdeu. Ano da Bienal do Livro de SP. Ano da Comic Con Experience - que eu não fui. Ano que os comerciantes querem esquecer. Ano que muitos ex-trabalhadores querem esquecer. Ano que andar de avião se tornou menos seguro que de carro. Ano em que aviões sumiram. Ano em que aviões foram abatidos do céu. Ano do ebola. Ano em que torcer para o Palmeiras era uma péssima ideia. Ano que andar de viaduto foi uma péssima ideia. Ano em que votar foi uma péssima ideia. Ano de contribuir com aquela revista. Ano de se decepcionar com aquela revista. Ano de assistir o filme do anime preferido nos cinemas. Ano que seu anime preferido fez 20 anos - de exibição aqui no Brasil. Ano do Cavalo. Ano de tomar coice dos outros. E um ano para quebrar os pratos.

Esse ano, diferente dos outros que eu sempre fazia a mesmice "Retrospectiva dois mil e alguma coisa". Dessa vez, inspirada novamente pelo grupo ROTAROOTS eu decidi expor aqui o que mais me incomodou nesse ano de 2014. Para isso, vou escolher 5 situações e/ou sentimentos que me incomodaram, contar o porque e "quebrar" os benditos pratos. Tudo para que eu possa ao menos tentar entrar em 2015 com tudo novo. 

Eu não sou grega, mas vou quebrar pratos. 

1- Indiretas. Sabe aquelas mensagens que jogam no ar, de forma mascarada, geralmente diretamente para alguém? Pois bem. E aqui é que são elas. Indiretas são iguais a casquinhos verde do Mario Kart. Acerta todo mundo. E sim, eu me senti "atacada" por algumas indiretas que li por aí. Não que elas tenham sido mandadas diretamente para mim, mas sabe como que é né? Se a carapuça serviu.... É bem aquelas coisas. Está incomodado com alguma coisa que alguém fez, usa ou pelo simples fato da pessoa existir? Mande diretamente. Ou melhor. Não ligue e vá viver a sua vida. E sim. Depois das benditas eu aprendi que nem sempre elas são para mim. Mas vale a pena ter ciência disso. 

2- Falsidade. Sabe quando aquela pessoa foi falsa com você? Bom, eu nem me incomodava muito com a situação. Até o momento que a coisa acontece com pessoas próximas de você. E sim, é difícil voltar a confiar quando você descobre o verdadeiro caráter da pessoa. Na próxima, vou tentar não me importar tanto. Eu sofro menos.

3- Atendimento. Ou eu fiquei muito chata ou os atendimentos - em especial os de fast food - estão muito ruim. Aliás, o conceito fast food não pode ser utilizado para todos os restaurantes que trabalham seguindo esse conceito. Uma coisa é o dia ser cheio e corrido. Outra é você esperar 22 minutos enquanto os pedidos se acumulam. Está na hora de repensar no seu cliente McDonalds. Ser mal atendida em dois restaurantes da franquia é sinônimo de problema ou de pura chatice? Eu voto no primeiro. Nem vou comentar dos telemarketing que te ligam a cada cinco minutos.

4- Deixar o blog a Deus dará. Não que eu tenha feito isso, mas cheguei bem perto. O ano na blogesfera não foi como eu imaginei. Não consegui tirar esse layout de Saint Seiya com o cabeçalho que eu tanto amo. Não consegui sair da mesmice. Não conseguir ser diferente. E sim, isso tem me incomodado. Já pensei em trabalhar com isso, mas depois de ler sobre a Bruna Vieira (Depois dos Quinze) e descobri que eu teria que abdicar da minha vida social (quase inexistente) eu dei um pelo passo para trás. Não consegui manter o esquema de postagem. Só consegui ver os números diminuírem. Pretendo continuar com o método atual, adicionando posts aleatórios, que não fiquem presos a resenha, resenha e resenha. Sim, isso me incomodou.

5- Estresse. Tudo bem que sou um tanto estressada por natureza. E estressar por tudo tem sido a chave da vez em 2014. Claro, os quase dois anos sem férias ajudou bastante + os conflitos caseiros deram uma grande força. Sem contar os itens enumerados aí em cima. Minha mãe já me alertou para eu me controlar, senão vou sofrer igual a ela. Sim, há cardíacos na família e o sedentarismo não é válido como "hábito saudável". É, tenho que começar a relevar muitas, mas muitas coisas.

Depois dos pratos quebrados, é hora de catar os cacos. Isso sim vai ser difícil. Mas acho que esse post pode muito bem vir a ser útil na hora de me lembrar que 2015 será outro ano (mesmo com os meses iguais). O difícil vai ser eu mudar. Não adianta as pessoas mudar (a não ser o atendimento ao cliente) se eu não o fizer primeiro. Mas vendo 2014 como um todo, eu mesma já comecei essa mudança (mesmo que imperceptível para alguns e já perceptível para outros), então no final, só depende de mim mesma.

Ahá!!

Esse post faz parte do grupo Rotaroots, que tem o objetivo de resgatar a época de ouro dos blogs pessoais, incentivando a produção de conteúdo criativo e autoral, sem ser clichê e principalmente, sem regras, blogando por diversão e pelor amor. Faça parte do grupo Rotaroots também e participe dos temas mensais.