Assassinato no Expresso do Oriente - Agatha Christie - 2009 (3ª impressão) - 223 páginas - Editora Nova Fronteira
Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve para o Expresso do Oriente, nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Um americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro.
Pistas falsas são colocadas no caminho de Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramática desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime.
Assassinato no Expresso do Oriente é uma das obras mais famosas da autora Agatha Christie, junto talvez com a obra d'O Caso dos Dez Negrinhos (que eu ainda preciso ler), sendo também aquele tipo de obra que você fala e logo as pessoas associam ao autor.
Esta não foi a primeira vez que eu li algo da Agatha Christie - meu primeiro contato com sua literatura foi com A Mansão Hollow, com resenha postada aqui em 2010, então cuidado para não ter câncer nos olhos.
A obra narra mais uma das inúmeras aventuras do detetive Hercule Poirot (lê-se Poarrô, em francês "oi se pronuncia "oa" e o t é mudo. Ah, e o nome se pronuncia "Errquile" com o i com biquinho), dessa vez à bordo do Expresso do Oriente (trem de longa distância que, no seu ápice ligava Paris à Constantinopla, atual Istambul). Durante uma nevasca, um americano é morto e cabe ao nosso detetive de plantão resolver o caso. Um pequeno detalhe: a vítima é um conhecido sequestrador e os passageiros do trem possuem alguma relação com o morto, tudo para deixar a coisa mais delícia.
Sua narrativa é dividida em três partes, cada qual cumprindo sua função: O Caso, Os Testemunhos e Hercule Poirot para e pensa. Se você já está de alguma forma familiarizado com a narrativa de Agatha Christie através do detetive belga já conhece a fórmula: a autora vai nos dar pistas sobre o caso e o detetive vai nos dar a solução através da dedução e vai delimitar a função dos leitores como meros observadores, uma vez que sua resolução vai fugir totalmente da nossa concepção.
A edição da qual eu fiz a leitura é da Nova Fronteira (vendida em box de três livros nas Lojas Americanas), que deixou muito a desejar como edição econômica. Eu pessoalmente não sou muito fã de edições econômicas (assim como não sou fã de livros de capa dura), justamente pela ausência das benditas orelhas, e aqui vai meu descontamento com essa edição que com suas 228 páginas conseguiu amassar meu marcador de página.
Elementar meu caro Watson. Não, pera!
Esse post faz parte do I Dare You - Desafio Literário 2015, que possui 12 temas literários para os 12 meses do ano, baseados em datas comemorativas. No mês de setembro, o tema foi policial e ninguém pode reclamar. Quem dera eu pudesse ter ficado preso na cada pelo dia inteiro, ansiando terminar a leitura. Li Agatha Christie e ganhei + pontos!
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