Okay. Em primeiro lugar. Eu não assisti aos antigos filmes com Mel Gibson no papel de Max, mas pretendo fazer assim que tiver oportunidade para tal. Então, sem comparações, sem mimimi....
É preciso ter fôlego para assistir ao filme, afinal, ele já começa com ação, num deserto. Nesse caso esteja preparado para 2h de pura adrenalina, e cuidado para não engasgar com a areia... Tenha água ou um refrigerante por perto ok?
Mad Max: Estrada da Fúria é um retorno de Max, não um reboot como alguns chegaram a cogitar (e pelo amor né? Chega de reboots!). O negócio é que o diretor George Miller atualizou o universo, para que todos (inclusive os novatos) vissem como é Mad Max sem efetivamente conhecê-lo. Claro, ao que tudo indica, a história de Max já foi contada (em algum momento do século passado), e nos traz um personagem assobrado pelos fantasmas do passado (literalmente).
O filme se passa numa Austrália Pós-Apocalíptica totalmente deserta. Aqui o protagonismo fica com a personagem feminina Imperatriz Furiosa, papel tão bem executado pela atriz Charlize Theron, que mesmo não tendo um braço e com características bastante masculinas conseguiu ser extremamente bela. Aliás, é a sua história que vemos nos filmes (sem flashbacks, obrigada). O Max só calhou de estar lá, nada demais.
Ah sim, Max faz o papel de personagem caladão mesmo. Nada do besteirol que eu tive a honra de ler sobre os ativistas pelos direitos dos homens que queriam boicotar o filme (porque ler isso incomodou). Além da loucura toda que é, ele traz um assunto atual e bastante real, assim como as muitas de suas cenas de ação (cerca de 20% de CGI, usado com moderação), como o fato de mulheres serem consideradas posses (e de algumas gostarem da situação) em pleno futuro apocalíptico. Eu li (não lembro se foi na Época ou na Veja) que o que impulsiona a Furiosa é justamente porque ela foi descartada pelo Immortan Joe por ser infértil.
E sabe a parte mais legal? O futuro proposto pelo diretor no filme é possível. Guerra por petróleo, água como bem raro e pessoas doentes por viverem em um ambiente tão hostil quanto um deserto por ser. Junte isso a cenas alucinantes e grandiosas, uma trama com subtextos interessantes sobre relações de poder e problemas sociais com uma apresentação impoderadora de uma protagonista feminina com personagens que fazem sentindo naquele mundo e teremos Mad Max: Estrada da Fúria.
Esse filme foi tão bacana que até pensei em postar sobre. Admito que dei uma cansada no fim, mas deve ter sido culpa do 3D. Acho que a última vez que vi algo tão alucinante foi Redline. O design também é muito interessante, fiquei pasmo com toda a atenção a detalhes.
ResponderExcluirNão achei a Furiosa masculina, só durona mesmo. Isso foi algo que gostei na interpretação dela. E não lembro de nehuma prisioneira gostar... Só de uma tentando voltar por medo mesmo. O guitarrista foi muito divertido.
Curioso como serviu como uma espécie de "conto do universo de Mad Max" mais do que reboot ou continuação. Uma forma massa de reviver a franquia.
Excelente filme e boa descrição dele
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