sábado, 6 de junho de 2015

Testemunhe! Mad Max: Estrada da Fúria



É uma continuação e pode ser assistido sem nenhum conhecimento prévio dos outros filmes

Okay. Em primeiro lugar. Eu não assisti aos antigos filmes com Mel Gibson no papel de Max, mas pretendo fazer assim que tiver oportunidade para tal. Então, sem comparações, sem mimimi....

É preciso ter fôlego para assistir ao filme, afinal, ele já começa com ação, num deserto. Nesse caso esteja preparado para 2h de pura adrenalina, e cuidado para não engasgar com a areia... Tenha água ou um refrigerante por perto ok?


Mad Max: Estrada da Fúria é um retorno de Max, não um reboot como alguns chegaram a cogitar (e pelo amor né? Chega de reboots!). O negócio é que o diretor George Miller atualizou o universo, para que todos (inclusive os novatos) vissem como é Mad Max sem efetivamente conhecê-lo. Claro, ao que tudo indica, a história de Max já foi contada (em algum momento do século passado), e nos traz um personagem assobrado pelos fantasmas do passado (literalmente).

O filme se passa numa Austrália Pós-Apocalíptica totalmente deserta. Aqui o protagonismo fica com a personagem feminina Imperatriz Furiosa, papel tão bem executado pela atriz Charlize Theron, que mesmo não tendo um braço e com características bastante masculinas conseguiu ser extremamente bela. Aliás, é a sua história que vemos nos filmes (sem flashbacks, obrigada). O Max só calhou de estar lá, nada demais.


Ah sim, Max faz o papel de personagem caladão mesmo. Nada do besteirol que eu tive a honra de ler sobre os ativistas pelos direitos dos homens que queriam boicotar o filme (porque ler isso incomodou). Além da loucura toda que é, ele traz um assunto atual e bastante real, assim como as muitas de suas cenas de ação (cerca de 20% de CGI, usado com moderação), como o fato de mulheres serem consideradas posses (e de algumas gostarem da situação) em pleno futuro apocalíptico. Eu li (não lembro se foi na Época ou na Veja) que o que impulsiona a Furiosa é justamente porque ela foi descartada pelo Immortan Joe por ser infértil.

E sabe a parte mais legal? O futuro proposto pelo diretor no filme é possível. Guerra por petróleo, água como bem raro e pessoas doentes por viverem em um ambiente tão hostil quanto um deserto por ser. Junte isso a cenas alucinantes e grandiosas, uma trama com subtextos interessantes sobre relações de poder e problemas sociais com uma apresentação impoderadora de uma protagonista feminina com personagens que fazem sentindo naquele mundo e teremos Mad Max: Estrada da Fúria.



"viva, morra e viva de novo"

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2 comentários:

  1. Esse filme foi tão bacana que até pensei em postar sobre. Admito que dei uma cansada no fim, mas deve ter sido culpa do 3D. Acho que a última vez que vi algo tão alucinante foi Redline. O design também é muito interessante, fiquei pasmo com toda a atenção a detalhes.
    Não achei a Furiosa masculina, só durona mesmo. Isso foi algo que gostei na interpretação dela. E não lembro de nehuma prisioneira gostar... Só de uma tentando voltar por medo mesmo. O guitarrista foi muito divertido.
    Curioso como serviu como uma espécie de "conto do universo de Mad Max" mais do que reboot ou continuação. Uma forma massa de reviver a franquia.

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