A vida é um saco. Aí você morre. E então....
Sabe aquele quadrinho que não tem nada de mais, mas mesmo assim te chama a atenção nas bancas? E por acaso você descobre que esse quadrinho em particular vai virar um seriado? Pois então: iZombie foi um deles.
Quem me conhece ao menos um pouco sabe que zumbis não faz parte da minha lista de coisas que gosto. Na verdade, essas criaturas fazem parte da outra lista: coisas que eu tenho medo. Só que, para toda regra existe uma exceção e ela se chama iZombie (e uns dois livros que li por aí).
iZombie é diferente, essa é a questão. Não é só mais uma história de sobreviventes num apocalipse zumbi, que todos estamos um tanto saturados de ver (seja pelos livros, seja pelos filmes e seja por The Walking Dead). Aqui, isso no ecziste.
Num primeiro momento somos apresentados a Gwen, a única zumbi da história, não sendo só mais do mesmo. De dia ela trabalha como coveira e a noite, ela desenterra o morto para fazer um lanchinho. Justamente por ser diferente, ela precisa comer ao menos um cérebro por mês para não virar um monstro saído diretamente do filme B (miolos) e claro, cada lanche traz um extra: as lembranças do defunto. E o mais curioso é que a própria Gwen sente nojo disso, por que afinal, você é o que você come! Claro, comer cérebros e ter a lembranças para se sentir mais vivo não é de exclusividade dessa série. Em Sangue Quente (um dos livro sobre zumbi), o zumbi R come os cérebros para reviver memórias, conseguindo, enquanto a boquinha durar se manter "mais vivo". No caso de Gwen, ela come para manter a sanidade mesmo.
Claro que Gwen não é a única esquisita da história. Paralelamente aos acontecimentos - de ter comido um cérebro e ter na cabeça um crime a ser solucionado -, acontecem outras histórias com personagens um tanto inusitados. No mesmo universo coexistem vampiras, que são donas de uma arena de paintball - um pretexto para poder fazer seu lanchinho sem levantar suspeita; e claro, a paquera de Gwen, que pertence a uma sociedade centenária dedicada a caçar monstros. Outros personagens também curiosos se fazem presentes aqui, como Ellie, a melhor amiga da nossa protagonista que é uma fantasma que morreu há mais de 40 anos e seu amigo Scott ou Spot, como ela o chama é um "terrioromem", que vira um homem terrier nas noites de lua cheia.
Ao que tudo indica - e o seriado já nos deu pista sobre isso -, a narrativa vai seguir uma linha investigativa. A última refeição de Gwen (e a primeira que somos apresentados) veio com um extra: um caso de assassinato para ser resolvido. Em um primeiro momento, este primeiro volume não apresenta uma história fechada, mas serve muito bem para preparar o terreno para o que iremos ver e o clima da HQ, que traz um típico caso de humor negro sobre a vida, morte e como uma mente pode ser uma coisa horrível de se provar.
A HQ reúne as edições 1 a 5 de iZombie e ainda traz como extra uma historinha que apresenta o trio (Gwen, Ellie e Scott) num dia de Halloween americano, publicada originalmente em House Of Mistery Halloween Annual 1 (dezembro/2010), que funciona como um prólogo para a nossa zumbi diferente.
iZombie é mais um título do selo Vertigo que traz o roteiro de Chris Roberson e arte de Michael Allred, este último com um estilo vintage e retrô, que funciona muito bem com o estilo da obra. Lançada originalmente em 2010 e completa com 28 edições, iZombie rendeu 4 encadernados que a Panini está trazendo até nós reles mortais desde março na boa periodicidade bimestral que só a Panini consegue cumprir (com o volume 2 nas bancas atualmente).
iZombie: Morri pro mundo (edições 1 a 5) - Chris Roberson e Michael Allred - Encadernado de 148 páginas - Fevereiro de 2015 - Panini Books
Para aqueles que gostam de zumbis e para os que não gostam, o diferente pode ser a escolha certa.
A temática zumbi também não é das que me atraem, mas essa história parece realmente interessante, gosto de coisas com detetive feelings o.o~ E gostei do traço, parece das comics mais antigas. :3
ResponderExcluirEu tô ????????????
ResponderExcluirSAUHADUAHSUAHSD Essa história parece super legal, embora o nome seja tosco. Gostava muito de zumbi antes da hype, mas depois que ganhou fama, teve muito material lixo e acabei perdendo o gosto.
Gostei como você ressaltou o que tem de diferente, senão eu já ia passar batido pela hq mesmo sduhfiudsuhfd
Vi o cara de óculos na scan e pensei "samuel l jackson, é você????" uisdhixudhusfh
Enfim, amei a recomendação (??). Vou comprar s2 SE NÃO ESTIVER MT CARO
Abraços~
~ Nankin Dust
Parece realmente interessante, vou procurar. :D
ResponderExcluirBom, também não sou a maior fã do mundo de zumbis e ando meio sem tempo pra tudo, mas quem sabe algum dia?
ResponderExcluirBeijinhos
Ao contrário de você, eu gosto de zumbis. Mas confesso que estava tendo uma overdose atualmente, até porque sempre encontrava mais do mesmo. Contudo, sua resenha me chamou a atenção. Primeiro porque a premissa é bem diferente, afinal essa zumbi não parece nem um pouco com o estilo mais clássico. E segundo porque adoro HQ. haha
ResponderExcluirVou conferir, sem dúvidas.
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Eu gosto de visitar seu blog Naty porque sempre conheço coisas novas, eu realmente não conhecia essa HQ! Zombie também não é muito meu forte kkkkk mas se cair na minha mão eu leio!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Comprei na época por causa do Mike Allred, gosto dessa arte anos 60/70 dele. O momento em que ela come o cérebro ficou sinistramente bonito. Achei bem agradável, como um Fábulas com "monstros". Bom saber que encerra em 4 volumes.
ResponderExcluirÓtima recomendação.