sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Star Wars #AForçaDespertou



Star Wars - Episódio VII: O Despertar da Força


Dia 17 de dezembro estreou o filme mais aguardado de 2015 - que chegou, chegando e batendo diversos recordes.


Depois de 30 anos - 13 na verdade -, Star Wars volta aos cinemas, e não é com nenhum relançamento em 3D - como aconteceu em 2012 com o Episódio I: A Ameaça Fantasma -, mas agora totalmente revitalizado e dando continuidade na história. 


Na cronologia da franquia, Star Wars: Episódio VII - O Despertar da Força se passa sim após 30 anos dos acontecimentos de O Retorno de Jedi, onde muita coisa mudou. Luke Skywalker está sumido, a Princesa Leia agora é General e faz o possível para reencontrar o irmão ao mesmo tempo em que lidera a Resistência (antiga Aliança Rebelde) contra a Primeira Ordem (com direito a referência a Hitler) e Han Solo voltou a ser o mesmo, dando golpes e tentando se dar bem ao lado de seu fiel companheiro wookie Chewbacca.

Claro que o filme não é só feito dos antigos personagens tão conhecidos do público, que aliás, aqui passam o bastão para um nova geração: Rey, uma catadora de lixo de Jakku; Finn, um stormtrooper arrependido e Poe, um piloto de X-Wing com seu droide que conseguiu ser mais fofo que o Wall-E e menos irritante que o R2D2, BB-8.

No lado negro da força temos: Kylo Ren, que se inspira (literalmente) em Darth Vader, mas que consegue ser incompleto como vilão, como se estivesse procurando seu lugar na galáxia afim de terminar o que Vader começou, um general que poderia seguir o mesmo estilo do Moff Tarkin - se não tentasse impressionar o chefão por de trás de tudo, o Supremo Líder (Snoke), o Imperador desta geração (será?).

Depois de todo o sensacionalismo que os trailers nos mostraram, o filme entregou tudo o que prometeu - ou ao menos boa parte, já que o hype em cima da Capitã Phasma (tecnicamente, a primeira mulher numa posição de destaque dentro dos stormtroopers) não foi lá aquela coisa. Foi tanta expectativa para três ou quatro cenas, e no final quem levou o destaque foi outro stormtrooper (que mitou em apenas uma cena). Aliás, plausível até decorrente da quantidade de personagens (velhos e novos) existentes. Creio eu que ela (assim como outros personagens) serão bem mais utilizados nos próximos filmes. 


Os efeitos especiais são um show à parte. J.J. Abrams soube exatamente como mesclar o analógico com o digital, criando assim cenas com bons ângulos (da-lhe 3D) e bastante empolgantes, seja nas lutas no espaço ou em terra (com blasters ou com os sabres de luz), todas com um grande grau de realismo. É uma pena que ele não será o diretor dos próximos filmes da trilogia, já que ele (como fã) conseguiu o que até George Lucas não conseguiu, revitalizar uma franquia onde os fãs mandam mais que o criador da série.

Assim como todos os filmes atuais, O Despertar da Força foi um que não ficou de fora do tão famoso (e divertido) alívio cômico - tão presente em filmes da Marvel Studio. Utilizado no filme na medida certa e sem parecer forçado, o apelo aqui ficou para o pequeno droide astromec BB-8, que protagonizou diversas cenas hilárias e que foram (e ainda estão sendo) lembradas pelos fãs.

Para aqueles que tinham dúvidas em relação aos novos rostos, não há motivos para se decepcionar, especialmente depois de ver a nossa protagonista Rey em ação. Só Kylo Ren, o vião deixou um tanto a desejar aqui, mas seu desenvolvimento muito provavelmente vai acontecer no decorrer dos próximos episódios. Enquanto uns foram tentados pelo lado negro da força, este é tentando pelo lado luminoso. Claro que ele não será o único, já que houve vários rostos novos que provavelmente irão nos acompanhar até 2020.


O Despertar da Força é aquele filme que serve tanto para os fãs antigos como para os novos fãs (que foram atrás dos antigos filmes por conta do lançamento deste filme). Basicamente, o filme trás muito dos clichês utilizados em 1977, no Episódio IV, só que agora revitalizados, captando toda a essência que fez de Star Wars o que ele é hoje na cultura pop mundial, introduzindo-nos a uma nova trilogia - sim, depois de um momento a história consegue andar sozinha, se desprendendo do "replay" de Uma Nova Esperança. As perguntas (dos quais as respostas se encontraram nos próximos filmes) já foram lançadas e atualmente teorias é o que não faltam. O duro é esperar até maio de 2017 para a continuação, mas até lá, teremos o primeiro filme do Star Wars Antologhy Rogue One, um de três filmes spin-off que vão ser lançados nos próximos anos.

E O Despertar da Força está quebrando tudo quanto é recorde. Abertura mais lucrativa do cinema em 2015 é só uma dos inúmeros recordes que foram quebrados. E ele já até superou a bilheteria de Avatar nos EUA. É, quem foi ver uma vez, mesmo gostando mais ou menos, está indo pela segunda e/ou terceira vez. Eu mesma já fui duas vezes e se não tivesse Snoopy para esses dias, com certeza eu iria mais uma. Uma vez só não basta para ver todos os detalhes de uma estreia tão aguardada. E com certeza o DVD vai vender bem, porque tem cenas que aparecem nos trailers mas não nos filmes. Who are you?

O importante agora é esperar os conteúdos multimídias que trazem o selo "Jornada para o Despertar da Força", já que eles trarão informações relevantes e cruciais que ligarão o Episódio VI ao Episódio VII, visto que há um intervalo de 30 anos entre eles, que nos ajudarão a explicar um pouco mais sobre qual o papel da Resistência e da Primeira Ordem dentro da Nova República, já que o antigo Universo Expandido (o atual Legends) foi desconsiderado, podendo ou não ter elementos utilizados pelos novos autores/roteiristas. Aliás, esses conteúdos já começaram a ser lançados por aqui através de livros publicados pela Editora Aleph (Marcas da Guerra) e Seguinte (selo jovem da Companhia das Letras), além de um quadrinho (Império Despedaçado) que chegará em breve pela Panini Comics.


Houve um despertar. Você já sentiu? 

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Um comentário:

  1. Eu assisti o filme e gostei muito, mesmo tendo que assistir dublado por causa do horário. BB8 é uma graça e gostei da nova protagonista, pq ela tem a teimosia numa medida certa.
    E como não ficar com dó do Chewie?
    Mas o Ren também achei que faltou a desejar. Sem o capacete ele só ficou com cara de "sou um adolescente birrento que não ganhou o iphone de natal do papai e da mamãe então virei do mal pq ser do mal é legal" (minha opinião).

    Ansiosa para ver o próximo!
    Bjs de glitter!
    Sussurro do Ar

    ResponderExcluir

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