O Último Homem do Mundo - Tais Cortez - 2014 - 224 páginas - LER Editora
Amanda é uma garota rebelde e problemática. Filha de Patrícia Oliveira, uma atriz mundialmente famosa, ela se ressente do comportamento da mãe, que trabalha demais e dedica seu pouco tempo livre para namorar.
Depois de ser expulsa dos três últimos colégios, Amanda é matriculada contra sua vontade no Educação de Elite, o colégio interno mais renomado do país, onde apenas os filhos da elite nacional estudam. Determinada a conseguir mais uma expulsão, ela é capaz das maiores loucuras, mas seus planos acabam sendo frustados por suas colegas de quarto, por uma inspetora intrometida e um diretor paciente. Lá ela também conhece Ricardo, o garoto mais popular e mulherengo do colégio.
Uma história de ódio a primeira vista
Tais Cortez tem um dom de fazer histórias simples - como um romance - mas que são envolventes do início ao fim.
Na história somos apresentados a Amanda, que logo de cara já apresenta seu objetivo: ser expulsa do colégio Educação de Elite - o que seria sua quarta expulsão, no que eu vi como uma maneira de chamar a atenção da mãe, e também como afronta. Quando seu caminho cruza com o casal da escola, Mariana e Ricardo, eles a veem como um incômodo e os três querem distância um do outro, especialmente Ricardo e Amanda. Logo surge um objetivo em comum referente ao Baile do Colégio, e juntos eles acabam se aproximando e Amanda logo vê uma outra face de Ricardo.
É aí que começa a fase das descobertas de Amanda. Ela acaba gostando do colégio, das amigas que fez lá e especialmente, de Ricardo, mesmo que diz para si mesma que ele é "o último homem do mundo" para ela, por causa de suas atitudes perante outras mulheres. Apesar de um romance, a história tem um quê de novela, com direito à "vilões", Mariana (que mesmo após o término do namoro com Ricardo, ainda quer estar junto) e Paulo (que desde o primeiro momento se mostrou interessado em Amanda) que querem ver o casal separado.
Embora não seja um romance cristão (como é Acima de Nós), OUHM tem lá seu toque de religião - não com intuito de evangelizar, mas já dá sinais do potencial que Tais tem para escrever sobre o tema. Com uma história simples, Tais consegue consegue criar uma narrativa ágil (tanto que o livro pode ser lido em uma tarde de domingo, se você não ficar na bad) e seu término nos deixa com um gostinho de quero mais e até um pouco tristes por a história ter acabado.
Apesar de ser um romance água com açúcar, Tais tem seu próprio estilo e consegue, de um jeito singelo de nos tocar com suas palavras. Em determinado momento da história, Amanda percebe que precisa viver sua própria vida (independente de ter ou não a atenção de sua mãe), apesar dos pesares que ela trouxe.
"Pessoas comuns falam sobre pessoa. Pessoas extraordinárias discutem ideias. Pessoas comuns pensam em si mesmas. Pessoas extraordinárias querem mudar o mundo. Pessoas comuns se cansam quando os obstáculos aparecem. Pessoas extraordinárias encontram forças quando todos já desistiram". OUHM p.160"
O livro O Último Homem do Mundo foi cedido pela própria autora exclusivamente através do 11º Book Tour O Último Homem do Mundo e agora ele irá para outro leitor.
Oiii, Natália
ResponderExcluirObrigada pela resenha! Adorei :)
Fico feliz Q tenha gostado de mais um de meus bbs!
E interessante vc ter reparado Q desde OUHM comecei a inserir (um pouquinho) o conteúdo cristão :)
Bjssss
E sucesso ao blog!
Mais ou menos a história do que realmente acontece com os filhos dos sucedidos do mundo!
ResponderExcluirNão sei se leria porque não gosto muito de romances.
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